Cidades

Operação que levaria Boeing para quintal de casa no Park Way é suspensa

Agência de Fiscalização suspende operação, prevista para hoje, que levaria o avião até a chácara de empresário. Segundo os técnicos, o imóvel não é adequado para receber o modelo 737-200 que pertencia à Vasp. Proprietário estuda abrir um restaurante

Renato Alves
postado em 10/04/2014 06:04
O avião da Vasp ficou durante seis anos em um pátio do aeroporto de Brasília até ser vendido: agora, empresário terá que arranjar um lugar para colocar o Boeing

Um avião da Vasp foi comprado por um empresário brasiliense em um leilão judicial realizado há seis meses. O Boeing 737-200 estava ao relento no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília e seguiria para o quintal de uma chácara no Park Way. A operação para levar o equipamento até a casa do comprador já estava montada e ocorreria na madrugada de hoje. Mas uma decisão tomada pela Agência de Fiscalização (Agefis), a pedido da Administração Regional do bairro, suspendeu o transporte.

De acordo com técnicos da Agefis, o local onde a aeronave seria estacionada não está regularizado e, por isso, não pode ser utilizado para esse fim. Antes de receber a notícia do cancelamento da operação, o novo dono do antigo avião, o empresário e farmacêutico Rogério Tokarski, fundador e proprietário da rede de farmácias de manipulação Farmacotécnica, pretendia fazer da aeronave um estabelecimento comercial voltado ao entretenimento. ;Tenho ;n; projetos na cabeça, baseados em experiências que vi mundo afora. Pode ser um bar ou um restaurante, por exemplo;, conta.


Tokarski decidiu participar do leilão por curiosidade. ;Eu vi que poderia preservar a memória da aviação e gerar renda de uma coisa que poderia acabar em um ferro-velho;, explica. ;O avião não voa, não tem motor, mas o interior está impecável, com as poltronas originais da fábrica da Boeing;, destaca o novo proprietário.

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