Cidades

Em protesto, empresas Pioneira e Piracicabana fazem paralisação

Com a situação dos rodoviários nesta sexta-feira (4/7), o transporte pirata lucra em todo o Distrito Federal

postado em 04/07/2014 18:00
Funcionários das empresas Piracicabana e Pioneira do Distrito Federal, resolveram manter a paralisação por não receber o reajuste combinado durante uma reunião realizada há pouco menos de um mês com os representantes do GDF. Os rodoviários receberiam uma reajuste de 20%, aumento de 40% na cesta básica e acréscimo de 20% no ticket alimentação. Pela manhã, as assessorias de imprensa das empresas Urbi, Marechal e São José confirmaram que também não receberam o reajuste.


A empresa Piracicabana tem uma frota de 417 ônibus que atende as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho 2, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal. Já a Pioneira tem uma frota de 620 ônibus e <--[if gte mso 9]> Normal 0 21 MicrosoftInternetExplorer4 <[endif]-->atende os passageiros do Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Gama, Santa Maria, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, e parte do Park Way. Empresários e representantes do governo realizam uma assembléia para negociações nesta sexta-feira.
Em nota divulgada às 19h52, o GDF ressaltou que o documento que legitimava o acordo nunca foi assinado. "Em função disto, a folha de pagamento foi rodada pelos empresários sem o reajuste do salário dos rodoviários", explica a nota. O GDF mediou as negociações, mas como não surtiu efeito, houve a paralização e o sindicato decidiu negociar diretamente com os empresários. O governo espera que até o início da manhã de sábado (5/7) os rodoviários retornem às suas atividades. "Caso isso não venha a ocorrer, o Plano Emergencial de Mobilidade Urbana será posto em prática para assegurar o transporte dos torcedores e da população."
Transporte Pirata

Com a paralisação dos rodoviários da Pioneira e da Piracicabana nesta sexta-feira (4/7), o transporte pirata lucra em todo o Distrito Federal. Os preços cobrados pelo serviço estão sendo de R$ 5 para transportar passageiros do entorno e R$ 3 para realizar o trajeto no Plano Piloto. Um dos carros irregulares foi flagrado circulando no Conjunto Nacional próximo a Rodoviária, um dos pontos de movimento em Brasília.



Procurados pelo Correio, o grupo do DFTrans responsável por combater este tipo de irregularidade, informou que uma equipe de fiscais em parceria com a Polícia Militar realiza uma operação no aeroporto e na área central de Brasília para inspecionar não só o transporte pirata, mas também os serviços de táxi. A multa por realizar transporte irregular de passageiros varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil

Devido à paralisação dos rodoviários de duas empresas, passageiros recorrem ao transporte pirata

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