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Brasilienses se vestem de vampiros e pedem doação de sangue

Vestidos como o Conde Drácula fazem campanha ruas da cidade, em busca de doações ao Hemocentro

postado em 22/07/2014 06:07

Vestidos como o Conde Drácula fazem campanha ruas da cidade, em busca de doações ao Hemocentro

Nome: Renato Barcelos, mais conhecido como Vlad Thepes, em homenagem ao príncipe romeno Vlad, o empalador.
Idade: 48 anos, ou, como ele mesmo diz: 480 anos.
Profissão: funcionário, há três anos, de uma loja de discos no Conic.
Graduação: inglês. Também atua como professor particular do idioma.
Vida pessoal: tem uma filha e já foi casado
Origem: Minas Gerais, mas atualmente mora em Taguatinga Sul
Gosto musical: músicas góticas, black metal, death metal e clássicos do pop e rock americano
Ídolos: Drácula e Elvis.

Vestidos como o Conde Drácula fazem campanha ruas da cidade, em busca de doações ao Hemocentro
Nome: Álvaro de Oliveira Monteiro Neto, sendo Álvaro Neto o nome artístico. Ele foi batizado pelo pessoal da cultura gótica como Dom Álvaro.
Idade: 28 anos.
Profissão: ator e professor de artes.
Graduação: artes.
Vida pessoal: não tem filhos e nunca foi casado.
Origem: Brasília, nasceu e sempre morou na cidade.
Gosto musical: músicas góticas, death metal e clássicos do rock
Ídolo: Drácula

Eles são a personificação dos sugadores de sangue mais famosos de todos os séculos, mas, ao contrário dos tradicionais vampiros europeus das histórias, eles estão bem vivos entre os moradores do Distrito Federal, como legítimos candangos. Andam pelas ruas da capital a ignorar a luz do sol, diferentemente dos seus precursores mais ilustres, como o Conde Drácula. As presas afiadas não fogem ao figurino, mas, na verdade, não passam de um adorno. São aproximadamente 500 em Brasília e regiões administrativas, cujos hábitos vão desde frequentar festas góticas, bares lúgubres até cemitérios.

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Na véspera de 13 de agosto, data em que se celebra o Dia dos Vampiros, em vez de chupar o pescoço alheio, dois deles, do grupo Vampiros-DF, vão carregar uma bandeira nobre: estimular a doação de sangue. Paralelamente, marcharão contra a discriminação e pelo incentivo à diversidade artística. ;A nossa ideia é fazer um cortejo com 50 pessoas caracterizadas. E, assim, distribuir panfletos sobre a importância da doação, algo que não é muito forte na cidade;, contou Vlad Thepes, um dos idealizadores da ação em Brasília. Ele esclarece que campanha foi inspirada no que já ocorre em São Paulo. ;Isso surgiu com a Liz Vamp, filha do Zé do Caixão. Lá, inclusive, a data está no calendário oficial da cidade;, completou o vampiro, que afirma doar sangue pelo menos uma vez por ano.

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