Cidades

Eleições: Professores, pastores e delegados apostam no voto corporativo

Áreas da segurança pública e da educação são as que mais aparecem entre os concorrentes

postado em 28/07/2014 06:00

Wellington Luiz tem conexão direta com a Polícia Civil do Distrito Federal

Defender interesses corporativos e, ao mesmo tempo, as aspirações da sociedade são tarefas que muitos candidatos a deputado distrital terão de desenvolver caso sejam eleitos em outubro. Como em todos os pleitos, este ano, há um grande grupo de aspirantes ao poder que carregam nas intenções os pedidos específicos de corporações, como policiais, professores e médicos, por exemplo; e daqueles que são ligados a igrejas ou a empresas. Em comparação às eleições de 2010, cresceu o número de candidatos autodeclarados pastores e aqueles ligados à segurança pública, enquanto diminuiu a quantidade de candidatos professores ; apesar da classe ainda ter mais representantes.

A partir dos 1.004 pedidos de registro de candidaturas, o Correio apurou quais e quantos são os candidatos que representam grupos determinados e os comparou com 2010. As classes mais representadas este ano são as da segurança pública e da educação. Enquanto em 2010 eram 18 candidatos representantes de militares e policiais, em 2014 o número saltou para 31. Mesma quantidade dos candidatos que utilizam o cargo de professor no nome eleitoral. Em 2010, no entanto, eram 32. Já o número de pastores autodeclarados saiu de 12 para 15, enquanto o de bispos desceu de sete para cinco candidatos, em comparação à última eleição.



A área de segurança, na verdade, sempre foi bem representada na Câmara. Nomes, como Wellington Luiz (polícial civil e ex-presidente do sindicato do setor), Milton Barbosa (delegado) e Cláudio Abrantes (policial civil) ocuparam cargos importantes dentro da Casa. Este ano, são 32 postulantes com as funções cabo, sargento, tenente, capitão, major, coronel, delegado e bombeiro antecedendo os nomes de batismo.

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