Cidades

Com aumento no preço da tarifa, taxistas temem perder clientes

A bandeira 2 no DF é a terceira mais cara entre as sete capitais pesquisadas pelo Correio, atrás de São Paulo e Cuiabá

postado em 30/07/2014 06:03
O serviço de táxi no Distrito Federal ficou mais caro. O aumento autorizado por meio de decreto eleva a bandeirada de R$ 4,08 para R$ 4,51. Bandeiras um e dois também sofreram reajuste de 10,48%. No entanto, nem a categoria é unânime quanto ao acréscimo. E a medida divide opiniões nas ruas de Brasília. Alguns clientes reclamam do serviço e dizem que a nova tarifa é injustificada, outros consideram o preço da gasolina e apoiam a decisão. Mesmo entre os taxistas, não há um consenso. O medo é de perder clientes em um curto prazo. Os que gostaram dizem que qualquer melhoria é um avanço. Levantamento realizado pelo Correio mostra que a alteração nas tarifas coloca a cidade como a terceira mais cara, se a corrida for por bandeira 2, em comparação com outras seis capitais. O preço só é maior em Cuiabá e São Paulo.


Uma série de mudanças no setor foram publicadas ontem no Diário Oficial do DF. Três decretos referem-se aos taxistas. O primeiro, n; 35.676, estipula o aumento. Para chegar até os valores, o governo considerou uma série de variáveis. ;Nos embasamos em tarifas de outras regiões, nos insumos que são gastos para a conservação dos veículos, no valor do combustível, dos seguros dos veículos e outros;, afirma o subsecretário de Transportes do DF, José Ronaldo Persiano. Em março de 2013, o governo já havia concedido reajuste de 23,52% nas tarifas, que estavam congeladas desde 2009.

A presidente do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetáxi), Maria do Bonfim, ressalta que a negociação é antiga. ;A gente nunca consegue tudo que pede. Foi repassado o índice da inflação acumulada, a correção;, diz. Ela analisa que as conquistas publicadas nos outros dois decretos também são importantes. ;Conseguimos a volta da Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) para analisar as multas administrativas em segunda instância. Foram legalizadas as transferências das permissões, e o curso anual de aperfeiçoamento será realizado a cada quatro anos;, enumera.

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