Cidades

Pedido do MPE para a Justiça barrar candidatura de Arruda está no TSE

Candidato vai às ruas mesmo depois de o procurador-geral eleitoral pedir para que o Tribunal Superior Eleitoral suspenda a participação dele na corrida

Helena Mader
postado em 29/08/2014 06:03

O ex-governador esteve ontem em Sobradinho:
Está nas mãos do ministro Gilmar Mendes, presidente em exercício do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pedido do Ministério Público Eleitoral para a Justiça determine a suspensão de todos os atos de campanha de José Roberto Arruda (PR). Na noite da última quarta-feira, o procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, pediu à Corte que proíba a participação do ex-governador na corrida eleitoral e vete a aparição do candidato do PR na propaganda de tevê e de rádio. O presidente do TSE, Dias Toffoli, está no México até a próxima segunda-feira. Por isso, Gilmar poderá analisar o caso nos próximos dias.

O ministro Gilmar Mendes votou pela concessão do registro da candidatura de Arruda e foi vencido pelos demais colegas do plenário do TSE na madrugada de terça-feira. No dia seguinte, considerou a decisão contra Arruda típica de um ;tribunal nazista; por supostamente ter mudado a jurisprudência eleitoral para prejudicar o candidato. Por isso, é grande a expectativa na campanha de Arruda que a decisão, caso seja tomada nos próximos dias, seja pela continuidade da campanha.

O procurador-geral eleitoral pediu a suspensão da campanha de Arruda logo depois da publicação do teor do julgamento que barrou a candidatura do ex-governador. O TSE negou o recurso da defesa e manteve o entendimento do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, que no último dia 12 vetou a candidatura de Arruda com base na Lei da Ficha Limpa.
O representante do PR apresentou o pedido de registro em 4 de julho e, cinco dias depois, ele foi condenado em segunda instância por improbidade administrativa. A defesa alega que Arruda está elegível para o próximo pleito porque a decisão da 2; Turma Cível ocorreu quando a documentação da candidatura já havia sido protocolada. Os advogados de Arruda vão recorrer ao TSE e, em seguida, ao Supremo Tribunal Federal.

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