Cidades

Candidatos ao GDF trocam farpas no segundo bloco do debate

Cada postulante ao governo fez perguntas a um dos concorrentes

postado em 02/09/2014 23:37


No segundo bloco do debate promovido pelo Correio e pela TV Brasília, na noite desta terça-feira (2/9), os candidatos trocaram acusações. Cada postulante ao governo fez perguntas a um dos concorrentes. Quem abriu a rodada de questionamentos foi Luiz Pitiman (PSDB).

Em pergunta a José Roberto Arruda (PR), o tucano questionou as semelhanças entre os modelos de gestão de Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB). O ex-governador do DF afirmou que ele propõe um sistema de governo diferente ao dos candidatos Agnelo, Toninho (PSol) e Rollemberg (PSB).



"Defendo um estado mais enxuto, que gaste menos com custeio e busque mais investimentos. Desejo retomar o governo interrompido (em 2009)", disse Arruda.

Em seguida, Rollemberg questionou sobre o déficit que a gestão Agnelo Queiroz deixará, que pode chegar a R$ 2,5 bilhões. O atual governador do DF disse que seu governo é realizador, tendo realizado 5,3 mil obras e 28 creches. "Fiz o maior investimento em execução orçamentária. Construi 6 mil km de asfalto novo e 440 km de ciclovias", defendeu.

[SAIBAMAIS]Na tréplica, Agnelo criticou a atuação parlamentar de Rollemberg. "Você é um senador sofrível", acusou. "Fui eleito pelos jornalistas que cobrem Congresso como um dos mais atuantes parlamentares", rebateu.

Arruda (PR) pediu que Rollemberg apresentasse propostas para combater o déficit do DF. "Como retomar a capacidade de investimento do DF?", perguntou. "Combater a corrupção, que consome de 15 a 20% dos recursos. Vamos criar uma central de projetos, que vão captar recursos nacionais e internacionais", colocou.

Agnelo Queiroz perguntou a Toninho se ele manterá a política de creches. O candidato do PSol, no entanto, criticou o modelo utilizado atualmente. "A situação é diferente da sua propaganda e dos seus anuncios", afirmou. O petista garantiu que os dados do socialista estão desatualizados.

Em sua pergunta, Toninho do PSol colocou que Luiz Pitiman adotará um modelo empresarial no governo. "Minha visão é a mesma do cidadão. Ele quer o resultado. Quer o médico em casa", se defendeu o tucano.

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