Cidades

Paralisação da Marechal e Pioneira vai continuar até segunda-feira

A falta de pagamento dos salários e benefícios do vale-alimentação são a causa da interrupção nas atividades

postado em 22/11/2014 08:55
Rodoviários das empresas Marechal e Pioneira mantêm, até segunda-feira, a paralisação das atividades por falta de pagamento do adiantamento dos salários e do vale-alimentação. Os benefícios e a quantia referente a 40% do salário deveriam ter sido depositados na quinta-feira, mediante repasse do DFTrans às empresas. No entanto, por problemas no orçamento do DF, os R$ 14 milhões devidos à Pioneira e os R$ 5 milhões à Marechal não foram creditados. Os funcionários das duas companhias garantem que só retornarão ao trabalho quando a dívida for paga. Enquanto isso, pelo menos 500 mil usuários, em 13 regiões administrativas, estão sem o serviço de transporte público.


Em assembleia, realizada na tarde de ontem, os trabalhadores mantiveram a paralisação porque a Pioneira alegou que só conseguiria fazer os pagamentos nas próximas segunda ou quinta-feira. Há uma semana, a empresa havia se comprometido a pegar um empréstimo de R$ 6 milhões para honrar as contas e afirmou que aguardaria o repasse do governo referente à operação branca do BRT, ao Passe Livre Estudantil e de Pessoas com Deficiência para depositar o adiantamento dos funcionários. No entanto, a Secretaria de Transportes não conseguiu viabilizar a transação em tempo hábil, em decorrência de um erro na fonte orçamentária dos recursos. Procurada, a pasta não retornou até o fechamento desta edição. Já as concessionárias afirmaram, por meio de assessoria de imprensa, que estão aguardando o repasse do governo.

Os recorrentes atrasos no pagamento deixam a categoria em situação de insegurança, de acordo com o diretor do Sindicato dos Rodoviários do DF Leandro Machado. ;Não houve cumprimento do acordo, nem do depósito, nem do vale-alimentação. Perdeu-se a credibilidade da data de pagamento. Os rodoviários estão cansados;, afirma. Além de não receber, os rodoviários ainda enfrentam a desaprovação dos usuários. ;A população fica brava é com a gente, reclama que não estamos trabalhando. Acabam descontando na gente um problema que é do governo e da empresa;, salienta o motorista Reinaldo Soares, 37 anos.

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