Cidades

Projeto de lei cria novo desentendimento entre Rollemberg e Agnelo

Atual chefe da Casa Civil afirma que não é saudável "tensionar as relações" durante o período de transição

postado em 27/11/2014 06:00
Governador eleito esvazia Câmara para impedir aprovação...

Amigos no passado, rivais no presente. Assim caminha a relação entre o governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) e o chefe do Palácio do Buriti, Agnelo Queiroz (PT), que travam, agora, uma nova batalha na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O centro da disputa de petistas e socialistas é a aprovação do projeto de lei que institui o Fundo Especial da Dívida Ativa (Fedat).

Ontem, Agnelo e o vice, Tadeu Filippelli (PMDB), se reuniram com nove deputados distritais da base aliada para acertar a aprovação da proposta, mas a votação não ocorreu por falta de quórum. Rollemberg foi quem ligou aos distritais para recomendar o esvaziamento do plenário. Nas contas do GDF, a proposta deve ser aprovada pela maioria dos distritais na próxima semana.

... e o atual se reúne com base aliada para aprovar a proposta

O esvaziamento do plenário foi uma tática de Rollemberg, que não quer a aprovação do projeto. Ele telefonou aos parlamentares da base de sustentação e pediu que a matéria não fosse colocada em votação. O presidente da Câmara, Wasny de Roure (PT), tentou, por três vezes, abrir a sessão, mas não conseguiu.

Enquanto isso, do lado de fora do plenário, Celina Leão e Joe Valle, ambos do PDT, procuravam convencer os colegas de que a matéria não poderia ser aprovada. Benedito Domingos (PP) e Olair Francisco (PTdoB) atenderam ao apelo e não fizeram número no plenário. Com apenas 12 parlamentares presentes, um a menos do que o mínimo necessário para a deliberação de projetos de lei, a sessão teve de ser encerrada.



A instituição do Fedat é vista como a tábua de salvação do governo para honrar compromissos financeiros, inclusive de pagamento de pessoal. Pela iniciativa, o fundo teria, como ativo permanente, todos os créditos da dívida ativa. A partir daí, o GDF deveria contratar um banco para operar a securitização dos ativos do Fedat, transformando-os em títulos imobiliários.

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