Cidades

Secretaria do atual GDF rebate futuro chefe da Casa Civil sobre o Mané

De acordo com nota enviada ao Correio, Estádio Nacional de Brasília é "superavitário" e já arrecadou "R$ 4,8 milhões em taxas de ocupação" desde a inauguração

postado em 16/12/2014 19:58
Os planos do futuro governador do Distrito Federal (GDF), Rodrigo Rollemberg, a respeito do Mané Garrincha, que começaram a ser revelados nesta terça-feira (16/12), já estavam na agenda do atual governador, Agnelo Queiroz. Ao menos, de acordo com a coordenadoria de comunicação para Grandes Eventos da Secretaria de Turismo e Projetos Especiais.

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O futuro chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, em entrevista na tarde desta terça, destacou que o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha será "um ônus para o DF", em função do alto custo de manutenção, e que o futuro governo, de Rollemberg, deve tentar uma parceria privada no modelo concessão de uso já em 2015.

Em nota enviada ao Correio Braziliense, a coordenadoria de comunicação da pasta que atualmente cuida do estádio rebateu Doyle, argumentando que "já era projeto da atual gestão realizar processo de concessão ou parceria entre o governo e o setor privado, com objetivo de profissionalizar a gestão do Mané Garrincha". Ainda de acordo com o GDF, "o futuro modelo de gestão do Mané Garrincha está em fase de estudo técnico pela Terracap" e apenas "caberá ao próximo governo dar andamento ao processo".

A comunicação para Grandes Eventos do atual governo Agnelo sustenta também que "o Mané Garrincha hoje é superavitário" e que o GDF "arrecadou, desde a inauguração, até o momento, R$ 4,8 milhões em taxas de ocupação pelos eventos realizados", o que, em tese, cobriria "as despesas de manutenção" com sobras.

De acordo com o site do governo federal para a Copa do Mundo, o custo do Estádio Nacional de Brasília foi de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.

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