Cidades

Veja como foram os 10 primeiros dias de Rollemberg como governador

Visita surpresa à Administração Regional de Taguatinga, almoço no bandejão do Buriti, benção de dom Marcony, retrato de Lula na parede do gabinete: nem só de crise foi o início da gestão

postado em 11/01/2015 07:40
No gabinete do Palácio do Buriti, uma parede de referências: Juscelino Kubitschek, Miguel Arraes, Lula, Cora Coralina, a mãe, dona Teresa, entre outros

Correr no parque pela manhã, almoçar na casa da mãe, passear com os filhos e curtir uma boa noitada, com direito a conversa fiada com os amigos. Hábitos antes frequentes e perfeitamente conciliáveis com o trabalho parlamentar deram lugar a uma rotina, no mínimo, atribulada para Rodrigo Rollemberg (PSB), governador eleito e empossado no último dia 1;. Reuniões em série, ameaças de greve e um rombo no caixa do governo transformaram os 10 primeiros dias à frente da máquina pública numa prova de resistência. A ponto de não sobrar fôlego sequer para decisões simples, como, por exemplo, onde vai morar.

No primeiro domingo como governador, após um extenso seminário com o primeiro escalão do governo, dormiu na Residência Oficial de Águas Claras, local do encontro. Apesar de ter afirmado inicialmente que não moraria lá, agora já cogita a possibilidade da mudança. A estrutura do lar agradou ao casal. Terça-feira, às 6h30, Rollemberg correu no Parque de Águas Claras. Ele sonha em retomar o hábito de fazer um cooper diário ; costume deixado de lado em 2014 devido à pesada agenda de candidato. Não será fácil voltar à frequência de exercícios físicos e ao condicionamento ideal. ;Tenho de melhorar. Estou sem ritmo;, admite. Na manhã seguinte, ele e Márcia Rollemberg receberam uma bênção: o bispo dom Marcony fez uma oração na capela da residência. Na quinta, o casal sentiu saudades da antiga casa e voltou à residência do Park Way.

O governador espera construir uma rotina que lhe permita retomar antigos hábitos. Na nova vida, um item em particular ainda lhe provoca ; e à primeira-dama ; incômodo e estranhamento: o aparato de segurança, que ele afirma querer reduzir ao mínimo possível. O fato incomoda, também, à primeira-dama. ;Estamos nos habituando. Sabemos que a segurança particular é necessária, mas queremos diminuí-la;, afirma Rollemberg.

Longe da família
No dia em que foi eleito, o socialista já tinha consciência das mudanças que viriam a partir dali. Geralmente, ele passa o ano-novo na cidade de origem da família Rollemberg, Aracaju. Vai com a mulher, os três filhos (Gabriela, Ícaro e Pedro Ivo) e a mãe ao encontro dos demais parentes. Por lá, celebram a virada do ano e comemoram o aniversário de Gabriela, no dia 5, e de dona Teresa, no dia seguinte. Todos tiveram de esperar 1; janeiro para prestigiar a posse, mas foram no mesmo dia para a praia. ;Eles me mandam foto do mar, imagens da Mel, minha neta, brincando na areia. Tudo para fazer inveja;, conta.

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