Cidades

Secretaria de Saúde pede à Procuradoria-geral a intervenção na greve

Profissionais paralisados afirmam que só é atendido quem corre o risco de morrer. Farmácia de Alto Custo da Asa Sul passou o dia fechada

postado em 14/01/2015 06:20

A Farmácia de Medicamentos Excepcionais da 102 Sul não atendeu a população. A situação repetiu-se em outras unidades do Distrito Federal

A paralisação de servidores de várias áreas do Distrito Federal, com os salários e benefícios atrasados, fez o GDF apelar à Justiça para evitar a paralisação total dos serviços. Enquanto isso, quem está sem dinheiro não pretende trabalhar. Para protestar, funcionários de hospitais da cidade trabalharam com efetivo reduzido, e centros de saúde e farmárcias subsidiadas pelo GDF não abriram as portas. Os professores seguem com protestos e os garis chegaram a decretar greve, mas foram pagos e voltam ao batente hoje.

A Secretaria de Saúde informou, em nota, que pediu à Procuradoria-geral do DF, ontem, que o órgão peça à Justiça o fim da paralisação na área. ;Para que a população não fique prejudicada, a pasta solicitou, ainda que, caso não seja acatado o pedido de finalização da greve, a procuradoria determine que 70% do efetivo volte ao trabalho para que as unidades de saúde tenham pessoal suficiente para a prestação deste serviço público.;

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O chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, afirmou que as greves são contra a população. ;Greve se faz para pressionar o patrão a atender às reivindicações, mas o Estado não é o patrão: o patrão é a população. É uma atitude ilógica que se volta contra o povo, e o povo não tem culpa. Eles deveriam ter demonstrado a mesma disposição para as paralisações no governo anterior;, afirmou.

Por instrução do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde (SindSaúde), a Farmácia de Medicamentos Excepcionais da 102 Sul, próxima ao metrô, permaneceu fechada durante todo o dia. A ação se repetiu em todas as farmácias de Alto Custo da cidade. Em Ceilândia, o Hospital Regional atendeu pacientes emergenciais e comuns. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de São Sebastião priorizaram pessoas em estado grave. O Centro de Saúde 3, no Gama, também estava em greve, mas mantinha uma média de dois atendimentos por hora.

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