Cidades

Sucateadas, escolas públicas são o espelho do rombo financeiro no DF

Governo espera liberação de verba federal para consertar colégios. Alguns precisam de uma reconstrução

postado em 21/01/2015 06:09
Apesar de o governo ter adiado as aulas da rede pública de ensino para 23 de fevereiro ; começaria no dia 9 ; a data de início do ano letivo ainda é incerta. O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro) promete fazer uma assembleia geral com paralisação no dia em que os alunos deveriam assistir às primeiras aulas. Eles reclamam dos benefícios atrasados, como 13; e férias. Sem acordo, a categoria decide se entra em greve ou se segue o calendário.

Além da incerteza para o início das aulas, os estudantes da rede pública ainda vão se deparar com escolas sucateadas. Levantamento da Secretaria de Educação mostra que, entre as 657 instituições de ensino da capital brasileira, 180 estão em situação crítica e 320 precisam de intervenção profunda.

Em Samambaia, bebedouros estão inutilizados: maquiagem para a volta

Em alguns casos, o trabalho será árduo. Os problemas estruturais das escolas públicas vão muito além de fios expostos ou mato alto. Algumas instituições precisam ser reconstruídas. Elas se mantêm em estruturas provisórias há 30 anos. Na Escola Classe 510, em Samambaia, mais uma ;maquiagem; será realizada a fim de iniciar as aulas. A estrutura, criada para durar pouco tempo, é utilizada há 25 anos.



No Caseb, a Ala 5 foi interditada pela Defesa Civil: sem condições de uso

No Plano
Cerca de 30 quilômetros separam a Escola Classe 510 do Caseb, localizado na 909 Sul. No entanto, a situação é parecida. O colégio do Plano Piloto já abrigou 1,4 mil estudantes, mas hoje só mantém 1 mil. A Ala 5, com seis salas, laboratórios de ciências e espaço para aulas de dança, está interditada pela Defesa Civil. No lugar do conhecimento, encontram-se somente sujeira, mato, infiltrações.

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