Cidades

Cem mil estudantes das escolas particulares voltam às aulas nesta segunda

A retomada dos estudos será gradativa. Há escolas que abrirão amanhã, outras na quarta-feira ou na semana que vem

postado em 26/01/2015 06:00 / atualizado em 22/10/2020 18:46

Ana Luísa Delduque, 10 anos, conta com o apoio dos pais, Danielle e Jônathas, para enfrentar o 6º ano do ensino fundamental

O planejamento começou no ano passado. Troca de uniforme, mochila da moda, caneta, compra de livros e apostilas. Tudo para iniciar o ano letivo. Depois das férias, o retorno à escola não envolve somente a ansiedade de encontrar os colegas e de saber quais serão os próximos professores. É tempo de mudança. Toda fase avançada gera também uma expectativa, tanto no aumento no número de matérias quanto na cobrança de um desempenho cada vez melhor para alcançar o sucesso. Hoje, cerca de 100 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio de colégios privados do DF darão início às aulas.

Muitos deles com desafios como encarar a vida adulta após a última fase da educação básica. Outros terão a tarefa de se acostumar com currículo e rotina diferentes. Ana Luísa Ayres Delduque, 10 anos, por exemplo, tinha quatro professores no ano passado. Com o avanço do ensino fundamental 1 para o 2, ela passará a ter aulas com 28 docentes. Longe de ter medo, ela mantém a empolgação nos olhos atentos e nos detalhes sobre as novidades. Conta para os pais, Danielle e Jônathas Delduque, ambos de 39 anos, onde será a aula de inglês e com qual amiga estudará. Descreve como foram as aulas experimentais, de adaptação à nova rotina no Galois, colégio em que estuda desde o 1º ano. “Vou chegar mais cedo para pegar um lugar na frente. Comprei também um fichário para anotar tudo”, diz Ana Luísa.

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A independência e o amadurecimento para a nova fase não mexe somente com as crianças. O gosto pela leitura e pela matemática sempre foi estimulado pelos pais. Eles acompanham cada tarefa e são os alicerces de Luísa com as dúvidas. Com o início do ano letivo, a mudança não é só na cabeça e na rotina dos estudantes, mas de toda a família. “Agora, ela vai almoçar três vezes na semana fora de casa para entrar no inglês às 14h. Vai ser um desafio para mim, pois somos muito ligadas. Sei que, a partir de agora, ela precisa trilhar alguns caminhos sozinha, mas ainda é complicado”, explica a mãe.

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