Cidades

Vítima de suposto erro médico no parto pede ajuda para continuar tratamento

Jovem é tetraplégica e tem problemas neurológicos. O pai está desempregado e a família vive de doações, enquanto aguarda decisão da Justiça sobre pedido de indenização

Ailim Cabral
postado em 29/01/2015 07:00

José Severino e Altina com a filha Renata: dedicação 24 horas e carinho incondicional

Há 23 anos, um suposto erro médico marcaria para sempre a vida de uma família. Em março de 1991, Altina Marques Ribeiro da Silva, 59 anos, chegava ao Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), atual Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) para dar à luz a segunda filha. Quando a bolsa estourou, ela estava com oito meses de gestação, motivo pelo qual a equipe médica, de acordo com a dona de casa, não quis fazer uma cesariana. Altina conta que passou uma semana internada no hospital, perdendo líquido amniótico. ;Eles deixaram a minha bolsa secar para forçar o parto normal, em vez de fazer uma cesariana;, conta.

Em 16 de março, Altina entrou em trabalho de parto e Renata Marques Ribeiro da Silva, 23 anos, finalmente nasceu. No entanto, a bebê estava roxa e apresentou infecção urinária. A demora no nascimento causou também paralisia cerebral, que deixou sequelas irreversíveis. Renata é tetraplégica e apresenta diversos problemas neurológicos.

Desde então, Altina e seu marido, o motorista, atualmente desempregado, José Severino Cesáreo da Silva, 55 anos, dedicam-se aos cuidados com Renata. O amor e o carinho do casal com a filha são, sem dúvida, os elementos que mais unem a família e dão forças para que eles vençam as dificuldades. Porém, a falta de recursos financeiros preocupa cada vez mais Altina e José.

A família mora em Aparecida de Goiânia (GO) e, quando vem a Brasília para consultas médicas, costuma dormir no carro em estacionamentos ou postos de gasolina. ;Eu até tenho família aqui, que tem boa condição, mas eles se afastaram quando a Renata nasceu. Não se preocupam com a gente;, diz José.

As maiores despesas são as fraldas descartáveis e os remédios da jovem, que chegam a custar mais de R$ 1.000 por mês. José conta que eles já fizeram diversos pedidos de medicamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS), por intermédio do município onde moram, mas nunca foram atendidos.

Para ajudar

José: (62) 9306-5245
Altina: (62) 9332-8080
Fixo: (62) 3283-1575

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