Cidades

470 mil estudantes da rede pública do DF voltam às aulas nesta segunda

Primeiro semestre letivo começa com uma semana de atraso, devido à paralisação de professores. Eles fecharam acordo com o GDF na última sexta

postado em 02/03/2015 06:52
Alunos da rede pública retomarão as atividades um mês mais tarde do que aqueles das escolas particulares
Hoje é dia de volta às aulas para os 470 mil alunos matriculados na rede pública de ensino. O calendário oficial previa o início do ano letivo para o último dia 23, porém a data foi adiada por causa da paralisação dos professores. Agora, os estudantes já podem retomar a rotina diária de arrumação de material escolar e os pais precisam se preparar para os longos engarrafamentos nas vias do Distrito Federal que ficam próximas às unidades de ensino. As equipes de policiamento receberão reforço. Além dos cerca de 430 homens, o Batalhão Escolar da Polícia Militar do DF contará com mais 300 policiais para apoio das unidades diárias.

No caso dos professores, a preparação para o retorno envolve ainda o planejamento de reposição das aulas perdidas com a greve de cinco dias. Os docentes pararam as atividades por não concordarem com o parcelamento dos benefícios trabalhistas ; como férias e 13; salário. Na última sexta-feira, entraram em acordo com o governo e decidiram suspender a paralisação.

O Sindicato dos Professores no DF (Sinpro-DF) afirmou que os profissionais terão condições de se organizar a tempo de repor as aulas sem prejuízos para os alunos. No entanto, adiantou que, no próximo dia 9, fará nova paralisação, para avaliar se o governo cumpriu com o que foi combinado. ;O calendário escolar não teve alteração. Ou seja, começou no dia 23. O ideal, claro, era que o governo não tivesse deixado chegar a esse ponto, mas vamos garantir o conteúdo aos alunos. Permaneceremos mobilizados porque, se o governo não cumprir (o acordo), precisaremos avaliar se teremos condições de continuar com as atividades;, explica uma das diretoras do sindicato, Rosilene Corrêa.

O Executivo local já havia adiado o início das aulas ; previsto inicialmente para 9 de fevereiro ; em duas semanas. O principal motivo, segundo o governo, não foi a crise financeira, mas, sim, a necessidade de reformar boa parte das escolas públicas ; 148 unidades de ensino, de um total de 657. Outras 447 precisavam de reparos, como troca de telhados, conserto de fiação elétrica e reparos hidráulicos. Os estudantes da rede privada voltaram às atividades já no começo de fevereiro.

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