Cartazes com pedidos de paz e com apelo por mais segurança foram afixados na fachada do Centro de Ensino Fundamental (CEF) n; 6 de Taguatinga, um dia depois de o estudante Diego Henrique Vicente Silva, 19 anos, ser morto com pelo menos três tiros à queima-roupa, no pátio da unidade. O crime é o primeiro caso de assassinato no DF motivado por briga de torcidas organizadas brasilienses.
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Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram registrados 136 casos de lesão corporal na região de Taguatinga. Brigas e agressões, dentro ou fora das escolas. No início desta semana, um vídeo divulgado nas redes sociais mostra dois estudantes trocando socos em outra escola, também em Taguatinga.
A Polícia Civil do Distrito Federal e a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social não têm dados específicos sobre violência dentro das escolas e, atualmente, os registros são considerados pelos órgãos como ;lesão corporal;. O número não é maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando houve 151 ocorrências (redução de 10%), mas a sensação de insegurança prevalece. No CEF 6, por exemplo, a principal reivindicação da comunidade acadêmica é a volta do batalhão escolar fixo para a vigilância da unidade de ensino. À noite, a escola recebe alunos da Educação de Jovens e Adolescentes (EJA) e tem casos recorrentes de confusão entre os alunos, principalmente na faixa etária de 15 a 18 anos.
Diego Henrique, segundo a ocorrência registrada na 17; Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), estava no pátio do CEF 6 quando teria começado uma discussão com um colega, estudante do segundo segmento de EJA ; equivalente ao intervalo entre as antigas 5; e 8; séries ;, de 17 anos. De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima fazia parte da torcida organizada de um time de Brasília e o colega com quem discutiu, de outra. Após a briga, um dos acusados ligou para uma terceira pessoa e, minutos depois, um homem de capuz entrou na escola e disparou contra Diego. O crime ocorreu por volta das 21h de quarta-feira. A 17; DP continua a investigação e, até o fechamento desta edição, não tinha informações sobre o autor do crime.
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