O Sistema de Bilhetagem Automática no Distrito Federal passa a ser de responsabilidade dos permissionários que operam o serviço na capital. O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) continua a fazer a gestão do sistema, mas as cinco empresas de ônibus que rodam na cidade serão as responsáveis pela contratação, o aluguel dos postos e a venda dos bilhetes. As mudanças estão previstas na Lei Distrital n; 4.011 de 2007, mas começam a valer somente nesta quarta-feira (6/5).
Segundo o DFTrans, o novo modelo deve gerar uma economia entre R$ 1 milhão e R$1,5 milhão por mês. ;Todas as despesas de locação, contratação de pessoal e do serviço para processamento de dados será de responsabilidade das empresas. Até hoje, os pagamentos eram realizados pelo DFTrans, o que contrariava a lei;, afirma o diretor-geral do DFTrans, Clóvis Barbará.
A legislação exige ainda que as empresas assegurem aos usuários postos de recarga de cartões em todas as regiões administrativas do DF. Os créditos adquiridos em qualquer um deles deve ser válido para todas as linhas do Sistema de Transporte Público Coletivo.
A transição deve ser feita em 60 dias, quando a população começará a sentir a mudança. ;A partir do momento em que empresas estiverem operando poderão ampliar o número de postos de venda de bilhetagem. Elas podem, por exemplo, firmar convênios com supermercados, lojas de conveniência, bancas de revista e o usuário poderá buscar a recarga nos diversos locais de atendimento;, completou o diretor. Atualmente, o DF tem 26 postos de atendimento do tipo.
Pelo menos 500 mil pessoas usam o sistema de bilhetagem para usufruir do vale transporte, do vale cidadão, do passe livre e outros. ;É importante lembrar que não estamos retornando ao modelo anterior, como a Fácil, que operava com as próprias empresas. A gestão continua com o DFTrans. Um exemplo seria como funciona com o transporte aéreo. As empresas vendem as passagens e a Infraero fiscaliza;, completou Barbará.