Cidades

Filha de tenente-coronel assassinado deve morar com tio, no Rio de Janeiro

A decisão, ainda provisória, é de um juiz da Vara da Infância e da Juventude

postado em 21/05/2015 19:48

O dentista Marco Cerqueira, 38 anos, ganhou a guarda da sobrinha, filha do tenente-coronel Sérgio Murillo Cerqueira, 43, supostamente assassinado pela mulher, Cristiana Cerqueira, 43, na sexta-feira (15/5).

A decisão, ainda provisória, é de um juiz da Vara da Infância e da Juventude. A adolescente de 13 anos deve mudar-se para o Rio de Janeiro, onde vive a família do tio.

À polícia, Cláudia, irmã de Cristiana Cerqueira, negou ter planejado a morte do cunhado. Confirmou contato com os executores, mas disse que a intenção era ;dar um susto; no tenente-coronel. Em um primeiro momento, ela afirmou ter pedido para os suspeitos atirarem na perna dele. O objetivo era que Sérgio voltasse para casa e precisasse dos cuidados de Cristiana. Assim, os dois poderiam reatar o casamento. A polícia identificou a ligação entre ela e mais quatro envolvidos, antes e depois do crime.

Já Cristiana, que também foi presa, negou envolvimento no assassinato do marido. Mas a versão não convenceu a polícia. Os investigadores dizem que as provas foram suficientes para indiciá-la por homicídio qualificado. ;A Lorena (uma das suspeitas do assassinato) contou que, no momento em que o tenente-coronel estava sendo levado, a Cristiana bateu no vidro, falou para não o levarem, mas piscou para o Rodrigo, que dirigia o carro;, detalhou o delegado. Antes de ser presa, Cristiana Cerqueira postou na rede social uma mensagem lamentando a morte do marido. Demonstrando luto, a dona de casa agradeceu o apoio de todos e pediu que o companheiro de 15 anos de casamento descansasse e fosse acolhido ;pelos braços do Pai maior;.

Para a polícia, o mando do crime foi motivado por dinheiro. Segundo os investigadores da DRS, Cristiana não aceitava o processo de separação e temia perder o padrão de vida, segundo o relato de familiares e de policiais. O objetivo com a morte do marido era herdar uma pensão militar de, aproximadamente, R$ 10 mil. Todos os seis acusados foram levados para o presídio. As mulheres estão na Penitenciária Feminina e os homens, na Papuda.

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