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Família não consegue encontrar recém-nascido após parto no HRG

Leidiane Sá de Matos foi ao hospital para fazer uma cesariana, na quinta-feira, mas o bebê morreu ainda antes de nascer. Depois disso, segundo o pai, até a noite desta sexta-feira a família não teve acesso do corpo da criança

postado em 29/05/2015 20:25

Leidiane Sá de Matos foi ao hospital para fazer uma cesariana, na quinta-feira, mas o bebê morreu ainda antes de nascer. Depois disso, segundo o pai, até a noite desta sexta-feira a família não teve acesso do corpo da criança

Após dar à luz um menino, na madrugada de quinta-feira (28/5), no Hospital Regional do Gama (HRG), Leidiane Sá de Matos de Jesus, 23 anos, não conseguiu mais ver a criança. A mãe conta que foi ao hospital para fazer uma cesariana por volta das 20h, mas a criança, que se chamaria Alse Miguel, morreu antes de nascer e, mesmo após o parto, Leidiane não teve mais notícias do corpo do bebê.

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Desde que foi noticiada, a gravidez de Leidiane era considerada de risco. Segundo a família, ela tem uma anemia profunda, tomava remédio controlado e já havia ficado internada no Hospital Materno Infantil (HMib) para tratar da doença. Antes mesmo de sentir o rompimento de bolsa, na noite de quinta, Leidiane foi levada para o HRG, perto de onde a família mora, para marcar o parto. ;Os médicos disseram que ela deveria ser operada às 18h, mas ela só recebeu esse atendimento depois de meia-noite;, garantiu o pai, o garçom Juvêncio de Souza Lisboa, 22 anos.

Chegando ao local, ela foi direcionada para a quarta posição da fila das operações cesarianas, porque os médicos teriam dito que o caso dela era o ;menos grave;. Às 21h, um profissional foi medir os batimentos cardíacos do bebê, que estavam normais. Duas horas depois, durante um novo procedimento, a situação de criança continuava bem e estável. Na terceira vez que houve a medição, pouco antes de 0h, o bebê estava morto. ;Ainda não entendi qual foi o motivo da morte dele, pois estava tudo bem;, lembra o pai.

A direção do Hospital Regional do Gama informou que, após confirmada a morte e retirada a criança, o bebê foi levado ao setor de anatomia patológica da unidade, que não tem expediente durante a madrugada. Eles afirmaram, ainda, que um dos enfermeiros foi autorizado a levar os familiares ao local. A história, no entanto, é contestada pelo pai. ;Eu não fui informado de nada disso. Tento ver o menino desde ontem e não consigo.; Em nota, a direção esclareceu, ainda, que o bebê tinha má-formação pulmonar e cardíaca.

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