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Taguatinga comemora 57 anos; veja vídeo em homenagem à cidade

A cidade mudou muito desde 1957. Hoje, os primeiros moradores continuam por lá, e criam filhos, netos e bisnetos na região administrativa

postado em 05/06/2015 07:10

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Nos 57 anos de Taguatinga, comemorados nesta sexta-feira (5), o Correio preparou um vídeo com mensagens dos moradores. São artistas, médicos, professores, estudantes e muitos outros que formam uma cidade diversa e acolhedora. É a característica de vida de cidade de interior que atrai e mantém gerações de taguatinguenses apaixonados, como é o caso da família de Raimunda Silva Costa, 88 anos, a Dona Mundica, como todos a conhecem. Ela chegou à cidade em 1960 com os cinco filhos. Enquanto ela trabalhava na equipe de limpeza do Hospital de Base e o marido, na construção da nova capital, uma das irmãs cuidava das crianças no barraco de madeira em que moravam, em Taguatinga Sul.

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Dos cinco, três morreram, e Maria da Paz Costa Rodrigues, 66, continuou morando na cidade depois que se casou. ;Quando nós compramos o terreno, a casa era um barraquinho ali no fundo. Era tudo aberto e todo mundo passava pelo terreno, aí, fizemos um muro;, relembra Maria da Paz. Com a chegada dos quatro filhos, que continuam morando na cidade, foi preciso aumentar um andar na casa. E essa não foi a única residência que ganhou mais cômodos e pisos. Ela reclama, mas com bom humor, que perdeu a vista que tinha da sacada depois da construção de outras casas e prédios.

A cidade mudou muito desde 1957. Hoje, os primeiros moradores continuam por lá, e criam filhos, netos e bisnetos na região administrativa

Uma das filhas do meio, Kelly Rodrigues, 42 anos, é vice-diretora do Centro de Ensino Fundamental 9 e outra moradora apaixonada por Taguatinga. ;É uma cidade que acolhe todo mundo que mora aqui. É raro uma pessoa ir embora, os vizinhos são sempre os mesmos. Não é mais uma cidade dormitório e tem tudo o que você pensar: restaurante, loja, cinema;, elenca.

Cercada por outras cidades do Distrito Federal, Taguatinga tem mesmo vocação para acolher. De um lado, Vicente Pires e Águas Claras. No outro extremo, Ceilândia e Samambaia. ;Todo mundo quer um pedacinho de Taguatinga de tão boa que é a cidade;, brinca Kelly.

A filha dela, Giovana Cristina Rodrigues, 19 anos, bisneta de Dona Mundica, estuda gestão de políticas públicas na Universidade de Brasília (UnB) e, apesar de ir quase todos os dias para o Plano Piloto, tem a maior parte dos amigos em Taguatinga. ;Eu gosto muito da cidade, sempre estudei aqui e a maioria dos meus amigos mora aqui, até mesmo os da faculdade;, relata a jovem.

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