postado em 27/06/2015 11:28
Três meses após o furto de uma relíquia da família, a advogada Débora Marchewka, de 43 anos, respira aliviada ao reencontrar o passado. Dois álbuns com fotografia dos familiares, entre eles os avós, descendentes de judeus, estão de volta. Foram reencontrados em Sobradinho, por um vendedor de biscoitos, que não poupou esforços para entregá-los à verdadeira dona. Por volta das 22h desta quarta-feira (24/6), Débora tomou de volta em mãos a trajetória que ela mesma ajudou a documentar, há 10 anos, com ajuda da filha.
Segundo Débora, foi com o auxílio de uma rede social que ela recuperou os álbuns, que trazem fatos da vida dos antepassados. Os avós vieram para o Brasil fugidos da 1; Guerra Mundial. O homem que encontrou os itens, dentro de mala, em um matagal próximo de uma rodovia, pediu à sobrinha dele para que o ajudasse na missão de devolver a raridade. ;Como tinha o nome da minha filha na capa de um dos álbuns, ele pediu à menina que procurasse por aquele nome na internet. E deu certo. Em seguida, a minha filha me ligou falando que tinham achado os álbuns;, revela a advogada. ;Eu estava recém-operada e falei com ele que não poderia buscar. Diante disso, ele fez questão de pegar meu endereço e vir na minha casa no mesmo dia;, completa ela, que é moradora da Asa Norte.
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Débora conta que a construção do álbum fazia parte de um projeto da escola onde ela estudou, no Rio de Janeiro. ;Era uma instituição israelita, que tinha essa tradição de resgatar a história, a tradição e a cultura. Eu tinha 12 anos quando comecei a montar. E a minha filha também começou um com a mesma idade. Hoje em dia, com a rapidez das informações, acho ainda mais importante retomar essas questões;, argumenta. Débora tem a pretensão de compartilha o projeto com escolas e educadores do DF. ;Na verdade, fiz uma promessa, caso os álbuns fossem reencontrados, que era, justamente, de divulgar esse trabalho.;
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Débora conta que a construção do álbum fazia parte de um projeto da escola onde ela estudou, no Rio de Janeiro. ;Era uma instituição israelita, que tinha essa tradição de resgatar a história, a tradição e a cultura. Eu tinha 12 anos quando comecei a montar. E a minha filha também começou um com a mesma idade. Hoje em dia, com a rapidez das informações, acho ainda mais importante retomar essas questões;, argumenta. Débora tem a pretensão de compartilha o projeto com escolas e educadores do DF. ;Na verdade, fiz uma promessa, caso os álbuns fossem reencontrados, que era, justamente, de divulgar esse trabalho.;
O roubo dos álbuns aconteceu no estacionamento de uma faculdade do DF. A advogada contou que foi a primeira e única vez que tirou o material de casa. Ela o levou para uma professora, dentro de uma mala. A docente tinha a ideia de replicar o projeto no DF. Os álbuns estavam no carro dela quando foram levados. Os bandidos arrombaram o carro e levaram a mala. O caso foi registrado na 13; Delegacia de Polícia (Sobradinho)