Cidades

Em tempos de crise, investidores adaptam os negócios a alternativas viáveis

Os mecanismos para driblar a crise são diversos. Vão desde a oferta de franquias reduzidas até o incentivo da formação de grupos de investidores para a mesma marca

Enviada Especial, Flávia Maia
postado em 29/06/2015 06:00
Os mecanismos para driblar a crise são diversos. Vão desde a oferta de franquias reduzidas até o incentivo da formação de grupos de investidores para a mesma marca

São Paulo ; O baixo desempenho da economia está levando as franquias brasileiras a repensarem o modelo de negócios e a apostarem alto em inovação. Embora tenha fechado o primeiro trimestre do ano com um aumento de 9,2%, e apresente uma baixa taxa de mortalidade (3,7% ao ano), o segmento vem crescendo em velocidade menor do que nos últimos anos. Por isso, a preocupação dos empresários é agir mais rápido do que o efeito da crise. O principal desafio consiste em modernizar a gestão sem deixar de lado o modelo operacional formatado. Para manter parceiros e conquistar novos, as franquias procuram se renovar em práticas, produtos e até mesmo no público-alvo. Durante a feira do segmento, que ocorreu de quarta-feira até ontem, expositores trouxeram as apostas deles.

Os mecanismos para driblar a crise são diversos. Vão desde a oferta de franquias reduzidas, ou seja, operações mais baratas do que as tradicionais, até o incentivo da formação de grupos de investidores para a mesma marca. Ampliação de público-alvo e investimentos fora do país também aparecem como opção de negócios. O objetivo é que as franquias não se tornem marcas de passagem, mas permaneçam no mercado. ;Crise significa oportunidade. O dinheiro não vai desaparecer, ele vai apenas trocar de mão. Vai ficar quem estiver mais atento e preparado;, analisa Luis Henrique Stockler, consultor de franchising e sócio-diretor da Ba Stockler.

Cláudio Miccieli, diretor-regional do Centro-Oeste da Associação Brasileira de Franchising (ABF), defende que o modelo é um dos mais seguros para períodos de incerteza econômica e pode gerar novas possibilidades de crescimento. ;O condutor do negócio tem que estar sempre inovando. Esse é o desafio permanente, não só em tempos de crise;, defende.

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