Cidades

Dia de Cooperar é comemorado na Praça do Relógio em Taguatinga

postado em 04/07/2015 13:56

O sábado foi de celebrar boas ações. Milhares de pessoas que passaram pela Praça do Relógio, em Taguatinga, se depararam com exames de pressão e de mama gratuitos, emissão de Carteira do Trabalho, aulas de educação financeira, artesanato, além de shows de dança, pipoca e algodão-doce liberados para as crianças. A surpresa para os desavisados era em comemoração ao chamado Dia C, ou Dia de Cooperar, um movimento organizado por cooperativas que marca o Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado sempre no primeiro sábado do mês de julho. No ano passado, o evento beneficiou quase 1 milhão de pessoas em todo o país e contou com a colaboração de 900 cooperativas, com mais de 65 mil voluntários.

"O interesse pela comunidade é um dos mais importantes princípios do cooperativismo, e é isso o que se celebra neste dia. As cooperativas organizam ações sociais em prol da comunidade", explicou Roberto Marazi, presidente da Organização das Cooperativas do Distrito Federal. "Fica sempre um pouco do perfume de rosas nas mãos dos que oferecem rosas. O Dia C é uma ação desse tipo", continuou, citando uma oração. Este ano, 11 cooperativas do DF participaram oficialmente do evento. Além das ações realizadas na praça, foram arrecadados quase 3 mil litros de leite para doação, fora doações a creches e casas de repousos e doação de sangue para pacientes com anemia falciforme e de cobertores e agasalhos para moradores de rua.

Francisca Gonçalvez preenche ficha para se candidatar a um emprego durante o Dia de Cooperar

Para a população, o dia foi de reunir a família e riscar pendências. Há dois anos Fátima Menezes, de 59 anos, não fazia o exame de mamografia. Enquanto os cinco netos aproveitavam a programação infantil, ela aproveitou para tirar o atraso na Carreta da Mulher, iniciativa da cooperativa de avicultores Cio da Terra. "É a primeira vez que uso a Carreta e estou aproveitando para tirar logo isso da cabeça. Só podia ter algo também para os homens, porque toda hora vem um aqui perguntar se não tem exame para eles também", riu Fátima na fila do exame. Ela também é cooperada e ficou sabendo do evento no Sicoob, onde trabalha.

A vendedora Francisca Gonçalves, 50 anos, passava pela praça quando viu o evento e aproveitou para se candidatar a uma vaga no estande de uma Agência de Empregos. "Estou sempre procurando uma coisa melhor. Mas também gostei muito dos shows", disse. Já para Antônia Alves, 53, foi dia de dar os primeiros pontos de crochê da vida. "Vi essa gente linda aqui e vim aprender. É difícil, mas eu sou aventureira".

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