Cidades

Jovens estrangeiros vivenciam trabalho que une esporte e cidadania

A ação acontece em São Sebastião. Eles participam de conferência internacional que reúne estudantes e educadores de 35 países em Brasília

postado em 29/07/2015 14:48
Dezenas de estudantes e educadores de 35 países e do Brasil estão reunidos esta semana em Brasília para um mergulho em experiências pedagógicas de sucesso que vêm transformando a realidade de milhares de pessoas nos cinco continentes. A troca de conhecimentos é a peça-chave da 22; Conferência Internacional iEarn para Educadores e 19; Cúpula da Juventude 2015, organizada pela iEarn Brasil ; Associação de Educadores Globais. O evento vai até sexta-feira, na Escola de Administração Fazendária (Esaf). O tema dos debates deste ano é Ressignificando TIC: Transformação, Inclusão e Comunicação Intercultural. O nome faz alusão ao termo TIC, que significa tecnologias da informação e comunicação.

Na manhã de ontem, jovens do Egito, de Taiwan e da Argentina tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho que une esporte e cidadania no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião. Acompanhados pela equipe pedagógica da Fundação Assis Chateaubriand, eles se juntaram aos alunos da unidade esportiva para rápidas partidas de futebol e tênis e viram crianças e adultos em aulas de natação e atletismo.

Leia mais notícias em Cidades

O grupo também visitou o jardim suspenso feito pelas turmas com garrafas pet, em uma atividade que engloba a conscientização pelo respeito ao meio ambiente. Para a estudante Argentina Stefania Franco, foi um bom aprendizado. ;Percebi que é um trabalho que realmente muda a vida das crianças, pelos sorrisos e por quererem se expressar pelo esporte e pela cidadania.;

Esse trabalho, liderado pela Fundação Assis Chateaubriand com a Secretaria do Esporte e Lazer em quatro Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF, será apresentado sexta-feira pela superintendente executiva da Fundação, Mariana Borges. ;Vamos mostrar metodologias diferentes, que contribuem para a formação integral dos alunos. É uma forma de unir a necessidade de as pessoas atuarem em prol de um mundo melhor a uma rotina de atividades esportivas;, resume Mariana.

Na avaliação de Cláudia Batista, diretora técnico-pedagógica da Educadores Globais, trata-se de um bom modelo a ser seguido: ;O trabalho com os objetivos do milênio é muito importante para ser replicado em outras escolas no próprio Brasil e no mundo.;

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação