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Serviços com "charme personalizado" ganham espaço em Brasília

Empreendimentos com cardápio pessoal, atendimento em casa e entrega diferenciada aproximam empresas de clientes e surgem como poderoso nicho de mercado. Mas especialistas alertam que é preciso conhecer o perfil do consumidor para ter sucesso

Flávia Maia
postado em 01/08/2015 08:00

O serviço personalizado entrou no gosto dos clientes. Práticas como vender cardápios exclusivos, transformar a loja em ambiente familiar, oferecer um jantar com jeitinho caseiro e levar o produto diferenciado até a casa do consumidor surgem como alternativas para conquistar o cliente e fidelizá-lo à marca. Empreendedores brasilienses viram nesse nicho de mercado uma oportunidade de negócio e oferecem os mais variados tipos de serviços e produtos com o intuito de agradar com experiências, mimos e customização. A ideia é criar algo que se diferencie dos itens de massa oferecidos pelas grandes empresas.

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A Realfood Nutricare é um exemplo dessa tendência. As nutricionistas Ana Luísa Barreto, 24 anos, Rafaella Dusi, 25, e Bruna Poncioni, 26, estão há um ano com o serviço de saladas. Elas oferecem o menu por mês, com quatro variedades. O cliente escolhe, elas montam os potes personalizados e levam até a casa do consumidor. ;Como a gente mesmo entrega em casa, isso demonstra o carinho que temos com o cliente e com o que fazemos;, explica Rafaella.

Para as nutricionistas, a proximidade tornou-se fundamental no negócio. Por causa do feedback rápido dos compradores, elas conseguem fazer alterações rápidas. ;Produto padronizado já tem muito, a gente percebeu que o cliente quer uma coisa diferente. E isso é no mundo todo. As pessoas gostam da aproximação, de sentir que aquilo foi feito para elas, que tem o nome delas, que um ingrediente foi retirado porque elas sugeriram;, comenta Ana Luísa. A aposta na personalização tem dado certo. Em um ano, a produção saltou de 15 para 100 kits de salada, e as empresárias afirmam que não sentiram o impacto da crise econômica. ;Os clientes são bem cativos. Saúde não é vista como um supérfluo;, avalia Bruna.

Em tempos em que a confiança do empresário varejista está em baixa, investir em inovação pode ser a receita para se manter no mercado. Por isso, traçar novas estratégias empresariais é um importante passo. ;A crise é um momento de oportunidades. É preciso enxergá-las;, afirma Antônio Valdir de Oliveira, superintendente do Sebrae-DF.

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