Cidades

Proporcionar qualidade de vida aos idosos é desafio no Distrito Federal

Em dez anos, a população idosa brasiliense aumentou 80%

postado em 04/10/2015 08:20



O respirador usado por Domingas Alves dos Santos, 79 anos, para controlar o enfisema pulmonar não impede que a risada ecoe quando ela lembra a forma como é cuidada pelos funcionários do Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes. ;Aqui eu sou bem tratada o tempo todo. Bem diferente de como fui a vida inteira;, garante a idosa. Dona Dodô, como é conhecida na instituição, nasceu no Maranhão, vive no Distrito Federal há mais de 30 anos e não tem dúvidas: depois que chegou à terceira idade, a vida melhorou. ;Fui criada fazendo trabalho de roça e cuidando de casa de família. Casei a primeira vez aos 12 anos e perdi dois maridos. Nunca consegui nada fácil.;

Hoje, ela é atendida pela equipe do lar e celebra a possibilidade de, pela primeira vez, ter quem olhe por ela, em lugar de tomar conta de alguém. ;Posso dizer que tenho muito mais qualidade de vida agora do que quando era mais nova. Mesmo sem poder andar, é mais fácil;, afirma.

Ela faz parte de um grupo crescente na capital do país: o das pessoas com mais de 65 anos. Em dez anos, a população idosa brasiliense aumentou 80%. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2000 e 2010 o número de pessoas dessa faixa etária subiu de 109 mil para 197 mil. A capital tem também a segunda maior expectativa de vida do país. Aqui, vive-se, em média, 75,8 anos.

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