Otávio Augusto
postado em 08/10/2015 10:39
Quatro ônibus com cerca de 500 servidores da Saúde, que trabalham no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), deixaram a unidade, por volta das 10h desta quinta-feira (8/10), para se juntarem ao movimento de 32 categorias que protestavam em frente ao Palácio do Buriti e da Câmara Legislativa do DF (CLDF) contra o não pagamento de benefícios concedidos pelo governo passado.
Os servidores que saíram do Base são contra a implantação do sistema de Organizações Sociais (OSs) na gestão da Saúde. Hoje, o atendimento nos hospitais públicos, clínicas da família e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24h continua suspenso, como adiantou o Correio em reportagem publicada ontem. Todos os postos de saúde do DF estão fechados.
Além dos quatro ônibus que saíram do HBDF, outros 11 deixaram outras regionais de saúde com servidores da área. Ao todo, 23 mil profissionais estão parados, segundo o sindicato da categoria.
Os pacientes que precisam tomar medicamentos enfrentam dificuldades. Não há servidores para executar a tarefa. Os ambulatórios dos hospitais também estão fechados. Cirurgias e consultas que estavam agendadas foram canceladas. Somente procedimentos de urgência serão executados durante a greve.
A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) informou que os 30% dos servidores, previsto em lei, está mantido.
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Os professores da rede pública se reuniram em frente a CLDF e a estimativa do sindicato da categoria é de que 33 mil servidores da educação tenham aderido à greve e de que 2 mil participaram da assembleia, que aconteceu em frente à Casa. Não há previsão do GDF receba os manifestantes.
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