;O que você quer ser quando crescer?;. Quem nunca ouviu essa pergunta quando criança? Sophia, 3 anos, já responde com firmeza: ;Quero ser policial;. Curiosamente, a garota não tem nenhum parentesco com policial, seja militar, seja civil. O pai é motorista e a mãe, estudante do curso de técnico em enfermagem. O interesse de Sophia surgiu após ver propagandas na tevê com policiais fardados. Isso ainda antes de completar os 3 anos. ;Ela via policiais na rua e me dizia que eles eram seus colegas de trabalho;, detalha Vitor Luís Almeida, 32 anos. Em junho, o aniversário dela foi comemorado no Batalhão do Guará. A partir daí, a paixão pela profissão aumentou. Ela foi presenteada pelos pais com uma farda infantil ; uniforme exibido com orgulho pela garotinha.
Diariamente, a capitã Sophia, como é conhecida por todos, faz rondas na QE 40 do Guará. Acompanhada mãe, Liana Almeida, 27, ela sai com a lanterna na mão, olhando debaixo dos carros para ver se existe alguma ;irregularidade; na região. E ela já sabe que, além de garantir a segurança ostensiva, os militares são responsáveis por prisões. Outro dia, a pequena militar deu voz de prisão a um colega de classe. O motivo é que o coleguinha teria cometido uma ;infração;, bagunçando na sala de aula. ;Ele estava rabiscando os cadernos;, comenta a menina.
Descrever as atribuições dos policiais é uma das principais preocupações dos pais de Sophia. ;Procuramos explicar a ela como é a atividade, incluindo também os perigos enfrentados por esses profissionais;, comenta Vitor. Liana não sabe explicar de onde vem esse amor da filha pela polícia. ;É algo que é só dela. Uma paixão que ela cultivou. Sophia sempre ficou encantada aos ver os militares nas ruas, principalmente mulheres fardadas;, lembra.
Na web
A garotinha é sucesso nas redes sociais. No Instagram, a capitã Sophia tem mais de 2,9 mil seguidores. A descrição do perfil, criado pelos pais, conta as habilidades da garota. ;Policial mirim da PMDF ; Pequena guardiã, protetora dos animais e do meio ambiente.; Vitor e Liana postam diariamente fotos e vídeos da filha em visita a batalhões e missões especiais. No Facebook, a pequena mantém um perfil privado com quase 1,2 mil amigos. ;Quando começamos a mexer nas redes, não imaginávamos que seria esse sucesso;, conta Liana. A empolgação da menina com a profissão e a grande participação nas redes sociais também motivaram a família a ir em busca de doações para pessoas carentes. A arrecadação é feita na vizinhança e na escola em que Sophia estuda.
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