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Umidade no DF e Goiás deve chegar a 10% e situação é de perigo, diz Inmet

Às 16h de hoje (horário de verão), o DF atingiu mais um recorde de temperatura no ano, com o registro de 36,4°C

Jacqueline Saraiva
postado em 18/10/2015 16:37

Às 16h de hoje (horário de verão), o DF atingiu mais um recorde de temperatura no ano, com o registro de 36,4°C

A situação climática do Distrito Federal piora a cada dia. Depois do recorde de temperatura, atingido no sábado (17/10), com o registro de 35,9;C, os brasilienses devem se preparar para dias ainda mais difíceis. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na manhã deste domingo (18/10) cinco alertas de seca e dois de ondas de calor, válidos até quinta-feira (22/10). A umidade relativa do ar deve chegar a 10% e a situação é considerada de perigo em todo o estado de Goiás e no Distrito Federal. As duas localidades podem voltar a registrar recordes de temperatura nos próximos dias.


Às 16h de hoje (horário de verão), o DF atingiu mais um recorde de temperatura no ano, com o registro de 36,4;C. A umidade relativa do ar chegou a 11%.

[SAIBAMAIS]O alerta também abrange todo o estado do Piauí, exceto o litoral. Também fazem parte da região mais seca o Oeste e o Noroeste de Minas Gerais, o extremo Oeste da Bahia, o centro e o Sul do Maranhão, a metade Sul do Tocantins e a metade Leste de Mato Grosso. Nessas regiões, há risco para a saúde, segundo os meteorologistas.

Com umidade em torno de 25%, o centro-sul do Ceará e o extremo oeste dos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco são áreas consideradas de perigo potencial. Já a onda de calor atinge o noroeste de São Paulo, o norte e o leste de Mato Grosso do Sul, o centro-sul de Tocantins, o centro-leste de Mato Grosso e todo o estado de Goiás, incluindo o Distrito Federal.



El Niño
Enquanto os moradores de estados no Sul do país, especialmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sofrem com tempestades e inundações, outros têm sofrido com altas temperaturas e baixa umidade. De acordo com o Inmet, essa variação extrema no clima do Brasil é causada pelo fenômeno El Nino, que está mais intenso do que o normal neste ano. Meteorologistas explicam que, normalmente, ele começa a aparecer em novembro, tendo o pico em dezembro. No entanto, este ano, já começou a provocar as anomalias das águas desde maio.

Com informações da Agência Brasil

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