Cidades

Pai e autoridades brasilienses vão ao Peru cobrar empenho em investigação

Embarque da comitiva composta por dois distritais e por dois policiais civis do Distrito Federal será neste domingo. Grupo fica até 6 de dezembro no país andino

Juliana Contaifer
postado em 29/11/2015 12:46

Embarque da comitiva composta por dois distritais e por dois policiais civis do Distrito Federal será neste domingo. Grupo fica até 6 de dezembro no país andino

O pai do estudante Artur Paschoali, Wanderlan, embarca neste domingo (29) para o Peru , onde o filho desapareceu em 2012. Desta vez, ele será acompanhado pelos deputados Ricardo Vale, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa, e Wellington Luiz, presidente da Frente Parlamentar em Apoio às Famílias de Pessoas Desaparecidas da Casa, com o objetivo de cobrar agilidade na investigação do caso.

"O objetivo principal é pressionar as autoridades peruanas para continuar a investigar esse caso. A família tem reclamado muito que, até hoje, não houve um desfecho para o caso do Artur. A gente entende a angústia da família e, pelo que investigamos, tem faltado um pouco de empenho da polícia peruana em chamar e interrogar de forma mais incisiva os suspeitos", afirma o deputado Ricardo Vale.

Dois policiais civis também farão parte da comitiva, que permanece no país andino até o dia 6 de dezembro e, nesse tempo, tem uma série de reuniões agendadas com autoridades peruanas. O roteiro foi definido pela Câmara Legislativa e representantes do Peru, e acompanhado pela Embaixada do Brasil em Lima e pelo Ministério das Relações Exteriores.
Um dos objetivos da comitiva é tentar agilizar o teste de DNA do sangue encontrado na casa do ex-chefe de Artur, em agosto deste ano. As fotos achadas na câmera deste mesmo homem ainda aguardam por análise.

A expectativa da família é de que, com a comitiva oficial, o processo ande com mais rapidez. "Estamos esperançosos. A expectativa é grande porque, desta vez, vamos amparados pelo governo brasileiro. A esperança é que a gente consiga resolver o processo de análise do sangue e abrir as fotos da câmera, que estão disponíveis mas não conseguimos abrir", afirma Susana Paschoali, mãe de Artur.

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