Flávia Maia
postado em 25/01/2016 12:30
O Nota Legal entrou no dia a dia do brasiliense. Pedir o cupom fiscal em várias situações de consumo tornou-se natural. Embora os contribuintes ainda tenham críticas ao sistema, o consenso é de que o retorno, mesmo que pequeno, é bem-vindo. Dessa forma, o desafio é o de otimizar os ganhos. Por isso, a orientação da Secretaria de Fazenda é a de pegar todos os cupons, independentemente do valor. Conferir se o cupom foi apresentado pelo estabelecimento também é importante. 
Para José Ribeiro da Silva Neto, responsável pela Gerência de Execução de Projetos Especiais da Secretaria de Fazenda, uma das sugestões é optar por estabelecimentos que tenham o hábito de registrar a nota. ;Vou dar um exemplo pessoal. Perto da minha casa, tem três farmácias nas quais eu compro e acompanho. A primeira declara todos os cupons. A segunda, às vezes declara, às vezes, não. A terceira, eu tenho que reclamar sempre. Qual delas eu vou preferir?;, questiona. [SAIBAMAIS]Estabelecimentos com menos consumidores pedindo o Nota Legal também tendem a render mais por conta da divisão do imposto entre uma fatia menor de contribuintes. ;Em alguns serviços, como o de laboratório e academia, as pessoas não pedem a nota. Aqueles que exigem recebem mais por conta de quem não pediu;, calcula. Segmentos mais presentes no dia a dia do consumidor, como supermercados, lojas de departamento e de material de construção, tiveram redução de porcentagem de crédito em 2012 e, por isso, tornaram-se menos vantajosos.
Confira as dicas:
Pegue todos os cupons fiscais, independentemente do valor. E tenha preferência por estabelecimentos que você consiga observar que eles realmente fazem o cadastro dos créditos;
Confira se a empresa creditou o Nota Legal; se ela não o fizer, reclame junto à Secretaria de Fazenda do DF;
Em estabelecimentos onde menos pessoas pegam o cupom, o crédito tende a ser maior. O retorno ao conntribuinte é proporcional ao imposto declarado pela empresa. Se há menos contribuintes, o rateio será feito entre um grupo menor, portanto, a parcela será maior. É o caso de serviços como os de funerária, advocatícios, veterinários e de saúde (hospitais e laboratórios);
Para segmentos com fator de cálculo menor rendem menos crédito. São eles: supermercados,hipermercados, lojas de departamentos, vestuários e acessórios, eletrodomésticos, móveis, áudio e vídeo e artigos de uso pessoal e doméstico; materiais de construção; suprimentos de informática, papelaria, farmácias sem manipulação, loja de calçados e artigos fotográficos; minimercados, mercearias e armázens, produtos alimentícios; e cama, mesa e banho;
Segmentos cujo regime de cobrança de impostos é o da substituição tributária, não vale o Nota Legal. É o caso dos combustíveis e da compra de carros 0km.