Três anos após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que deixou 242 mortos e mais de 600 feridos, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros locais garantem que a chance de um desastre como esse se passar no Distrito Federal é ínfima. A conclusão faz parte dos resultados preliminares de um trabalho de fiscalização a que as duas instituições têm se dedicado desde 23 de janeiro. Elas estão percorrendo 60 estabelecimentos em várias regiões administrativas verificando itens necessários à segurança de usuários e funcionários, como extintores de incêndio, saídas e luzes de emergência. A operação termina na quarta-feira.
De acordo com o major Marcelo Wagner, do Corpo de Bombeiros, o desastre na cidade gaúcha aumentou a apreensão de empresários com relação ao tema. ;Mesmo que não haja nenhum lugar 100% seguro, desde 2013, nunca encontramos nada sério o suficiente para exigir uma interdição. Os donos continuam cumprindo as exigências;, explica, lembrando que a situação das danceterias brasilienses era bem mais grave antes do caso.
Durante as fiscalizações, os pontos relacionados à prevenção de incêndios ficam a cargo dos Bombeiros. A Defesa Civil é responsável pela análise da integridade das estruturas físicas, da fiação elétrica e da verificação da legalidade das empresas de segurança contratadas pelos donos das boates. Segundo o major Mário Henrique Furtado, coordenador de Planejamento da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, a análise do contrato entre proprietários e empresas de segurança é necessária para assegurar que elas sejam regulamentadas. ;Verificamos se a instituição tem certificação da Polícia Federal e se os profissionais receberam treinamentos adequados.;
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui