Cidades

Militar morto em acidente é velado no Cemitério de Taguatinga

Renato Fernandes da Silva, 37 anos sofreu uma parada cardiorrespiratória e chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu no local

Amanda Carvalho - Especial para o Correio
postado em 06/02/2016 16:21
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O corpo do policial militar que morreu nessa sexta-feira (5/2), após capotagem de uma viatura na BR-070, foi velado na tarde deste sábado (6/2). Policiais civis e militares acompanharam em carreata, a chegada do corpo de Renato Fernandes da Silva, 37 anos ao Cemitério de Taguatinga.

Renato era do Oitavo Batalhão de Polícia Militar (8; BPM) de Ceilândia, cidade que também morava com a esposa e um filho. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e chegou a ser socorrido pelos bombeiros, mas não resistiu e morreu no local. Outros três militares que estavam no veículo foram transportados para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), com escoriações leves. Durante o enterro, que ocorreu ás 16h30, amigos emocionados se despediram do colega que trabalhou por 13 anos na corporação.
Por voltas das 16h30 da tarde, alguns Batalhões da Polícia Militar ecoaram sirenes dos carros oficiais em homenagem ao policial morto em serviço.
Durante o enterro, amigos emocionados se despediram do colega que trabalhou por 13 anos na corporação
Tristeza
Na noite dessa sexta-feira o governador Rodrigo Rollemberg lamentou a morte do policial: "Sinto pela morte do policial Renato Fernandes e me solidarizo com a família, com os amigos e com toda a corporação da Polícia Militar. É uma perda irreparável. Temos que reconhecer e valorizar a bravura, coragem e dedicação dos policiais militares, que arriscam a vida para proteger a população."

O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) também se manifestou por meio de nota. ;Não bastasse o risco diário que corremos ao enfrentar o crime 24 horas por dia, em defesa da população, ainda temos que nos preocupar com equipamentos obsoletos, armamento defeituoso, viaturas sem manutenção adequada, coletes e munições com prazos de validade vencidos, falta de efetivo e sobrecarga de trabalho. Não podemos permitir que o sucateamento da segurança pública traga como consequência mais perda de vidas. Quando morre um policial, a sociedade perde mais um herói, mais um guardião. Para nosso conforto, os céus recebem mais um anjo;.

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