Cidades

Profissionais se reúnem para discutir sobre o impacto social das roupas

Entre outras coisas, eles debatem a exploração de mão de obra e o desperdício de itens

Renata Rusky
postado em 01/05/2016 08:15
Entre outras coisas, eles debatem a exploração de mão de obra e o desperdício de itens

Tem gente se mobilizando na capital para questionar o consumo desenfreado de roupas e o processo produtivo de grandes marcas de moda. Evento realizado na tarde de ontem reuniu estilistas, designers, donos de brechós e produtores culturais, para conversar sobre o preço real da moda e o seu impacto social. Houve palestras e, no fim, a apresentação do filme The true cost, documentário sobre o resultado da indústria fashion sobre a sociedade e o meio ambiente.

O encontro, na cafeteria Objeto Encontrado (102 Norte), faz parte da programação do chamado Fashion Revolution Day ; em bom português, Dia da revolução da moda ; celebrado no mundo inteiro em 24 de abril. A data faz referência ao desabamento de um prédio cheio de confecções têxteis em Bangladesh, há três anos, que causou a morte de mais de mil pessoas, entre elas, crianças. O desastre revelou o lado mais obscuro da moda: o risco era visível devido às rachaduras na estrutura e o edifício fora interditado no dia anterior.

Gracilene Bessa e Marcela Moraes foram as responsáveis pela organização do encontro em Brasília. A estilista Fernanda Ferrugem, a designer de joais, Flávia Dutra e outros criadores da cidade falaram um pouco sobre seu trabalho e sobre a importância do consumo consciente. ;As roupas de estilistas podem ser mais caras, mas têm qualidade superior e, portanto, duram muito mais;, explicou Fernanda. Um dos maiores problemas da indústria da moda é a quantidade de roupas que vão parar em aterros sanitários. Quanto mais tempo se usar uma roupa, menor quantidade de têxteis nos lixos.

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