Cidades

Preso acusado de matar ex-namorada por não aceitar fim de relacionamento

José Carlos Gonçalves de Oliveira confessou ter assassinado com golpes de canivete no pescoço e no rosto, e quatro tiros na cabeça, a ex-namorada Vanderléia Birnfeld Fernandes

Ana Maria Campos
postado em 28/05/2016 10:11

José Carlos Gonçalves de Oliveira confessou ter assassinado com golpes de canivete no pescoço e no rosto, e quatro tiros na cabeça, a ex-namorada Vanderléia Birnfeld Fernandes

Um caso de violência contra a mulher que causou comoção no interior de Santa Catarina foi desvendado nesta semana em Brasília. O ex-assessor parlamentar José Carlos Gonçalves de Oliveira confessou ter assassinado com golpes de canivete no pescoço e no rosto, e quatro tiros na cabeça, a ex-namorada Vanderléia Birnfeld Fernandes. Ela era professora de uma escola pública e de um presídio do município de Caçador, a 260 quilômetros de Florianópolis. A prisão preventiva do morador do condomínio Estância Jardim Botânico foi decretada ontem pela Vara Criminal da Comarca de Caçador, diante da gravidade do crime e do risco de fuga.

Preso desde quarta-feira na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), em Brasília, José Carlos manteve um relacionamento conturbado com a professora. Os dois chegaram a morar juntos em Brasília e em Caçador, cidade com cerca de 80 mil habitantes. Eles se conheceram em uma penitenciária catarinense, onde Vanderléia dava aula de informática. Representante de uma empresa do ramo, o morador de Brasília forneceu equipamentos usados nas salas de aula. Para viver o romance, José Carlos se separou da mulher, uma servidora pública do GDF, com quem viveu durante 31 anos.

[SAIBAMAIS]Mas o relacionamento não deu certo, e a professora, então, decidiu colocar um ponto final, há um mês. Começou aí mais um triste episódio de violência contra a mulher. José Carlos não aceitou o fim do relacionamento. Em 15 de maio, ele procurou Vanderléia, marcou um encontro por mensagem de celular, sob pretexto de acertar algumas pendências, e a matou. Para o delegado Eduardo Mattos, responsável pelo caso em Caçador, houve premeditação. ;Ao confessar o crime, José Carlos chorou muito, disse que era apaixonado por ela e não aceitou o fim do relacionamento;, contou Mattos. ;Mas sabemos que ele planejou tudo;, acrescentou.

No depoimento à polícia, José Carlos contou ter saído de casa na véspera do encontro, em um Ford Ka locado em Brasília. O crime ocorreu no carro alugado que, depois, na volta, foi abandonado no aeroporto Juscelino Kubitschek, onde acabou localizado por uma equipe da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil do DF.

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