Cidades

Rodoviários decidem paralisar na quinta-feira se governo não der reajuste

Motoristas e cobradores reivindicam reajuste de 20% no salário- 10% correspondente a perdas inflacionárias e 10% de aumento real %u2014 e no tíquete-alimentação

Otávio Augusto
postado em 26/06/2016 12:08
Motoristas e cobradores  reivindicam reajuste de 20% no salário-  10% correspondente a perdas inflacionárias e 10% de aumento real %u2014 e no tíquete-alimentação
Rodoviários decidiram neste domingo (26/6) por uma paralisação geral na próxima quinta-feira (30/6) caso em 72 horas não tenha proposta para a data base da categoria. Motoristas e cobradores pedem reivindicam reajuste de 20% no salário ; 10% correspondente a perdas inflacionárias e 10% de aumento real ; e no tíquete-alimentação. Se as negociações não avançarem, na segunda-feira (4/7), será iniciada uma greve geral.

Em assembleia realizada no Conic, o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, Jorge Farias, cobrou celeridade no processo. ;Temos que pressionar o governo e as empresas sentarem na mesa e negociar. Não podemos ficar reféns. Tem que se marcar a data do pagamento;, ressaltou.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, cerca de 600 pessoas participaram do ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa. Atualmente, os motoristas têm rendimento bruto de R$ 2.121, enquanto os cobradores recebem R$ 1.108 por mês.


Paralisações relâmpago

A deputada oposicionista Érica Kokai (PT), defendeu uma negociação clara. ;Temos que ter uma negociação clara. Não podemos presenciar mais uma negociação de três pontas. Os profissionais tem impacto no funcionamento da cidade e merecem respeito;, argumentou.


Moradores de Santa Maria, Recanto das Emas, Taguatinga Sul, Guará 1 e 2, Estrutural, Ceilândia, Sobradinho 1 e 2, Cruzeiro, São Sebastião, Samambaia, Gama, Paranoá e Planaltina já sofreram com paralisações relâmpago.

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