Cidades

Suspeito da morte de dono de food truck tem histórico agressivo

Novos depoimentos mostraram que o homem estava determinado a cometer algum crime. No dia do assassinato, além de consumir bebida alcoólica, o criminoso teria feito uso de drogas

postado em 03/08/2016 09:21
Jerry Omar Correia tinha 45 anos: morto pelas costas em food truckDesdobramentos da investigação do assassinato de Jerry Omar Correia, 45 anos, dono de um food truck no Sudoeste, revelam que o suspeito apresentava comportamento agressivo. Hugo Tacio de Oliveira Soares, 30, chegou a ser internado pela família por uso de drogas, mas tentou matar o médico da clínica. Há sete anos fora de casa, ele também ameaçava de morte há 15 dias uma balconista de uma farmácia da quadra 302. Segundo a Polícia Civil, o criminoso passou a confundir a gentileza de trocar moedas por notas em dinheiro com paixão. Ontem, no Cemitério do Gama, familiares e amigos se despediram de Jerry. Inconformados com o crime, eles pedem a prisão imediata do suspeito.

Novos depoimentos mostraram que o homem estava determinado a cometer algum crime. No dia do assassinato, além de consumir bebida alcoólica, o criminoso teria feito uso de drogas. Ele morava em uma Kombi abandonada na quadra 102, na 1; Avenida do Sudoeste, cerca de 50m do food truck em que a vítima vendia cachorro-quente. No fim da tarde de domingo, ele se aproximou dali para reclamar do barulho do gerador de energia. Também incomodou alguns clientes. O empresário ameaçou chamar a polícia. Com isso, Hugo atravessou a rua e foi até a farmácia ameaçar a balconista. Ela chamou a PM, e ele chegou a ficar detido por pelo menos cinco horas, mas foi liberado pela falta da ocorrência. Ao sair da 3; Delegacia de Polícia (Cruzeiro), ele voltou para o Sudoeste, pegou uma faca e matou Jerry pelas costas.



[SAIBAMAIS]A funcionária da farmácia compareceu ontem à delegacia para registrar a ameaça sofrida pelo assassino. Em depoimento, ela disse que, há pelo menos 15 dias, o homem ameaça matá-la em razão de uma suposta paixão não correspondida. ;Ele (Hugo) tinha o costume de trocar moedas no estabelecimento. Ela era muito gentil, e ele passou a confundir isso com uma paixão. Ao perceber isso, ela se afastou. Daí por diante, ele passou a ameaçá-la de morte, assim como também o marido dela;, afirmou a delegada-chefe, Cláudia Alcântara. A Polícia Civil ainda não localizou o acusado, mas acredita que ele esteja nas ruas da cidade, pois não tem dinheiro para fugir.

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