Cidades

Polícia abre portão alternativo do DPE para garantir saída de rabecão

A Polícia Civil confirmou que quem impedir a realização de serviço essencial responderá nas formas da lei. No entanto, o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco, permaneceu com a posição e informou que também há piquete no portão que dá acesso ao Parque da Cidade para impedir a saída dos carros

Isa Stacciarini
postado em 20/10/2016 14:08
Para tentar minimizar os impactos do piquete que policiais civis fazem em frente ao Complexo da Polícia Civil desde a manhã desta quinta-feira (20/10), foi aberto o portão do Departamento de Polícia Especializada (DPE) que dá acesso ao Parque da Cidade para garantir a saída dos carros do rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML). A informação é da Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom). O órgão confirmou que a medida é para garantir o recolhimento dos corpos em regiões administrativas do Distrito Federal e hospitais.

[SAIBAMAIS]A Polícia Civil confirmou que quem impedir a realização de serviço essencial responderá nas formas da lei, mas o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, manteve a posição. ;Nós vamos continuar com o movimento e com a nossa cartilha de paralisação;, informou.
Franco também destacou que o movimento dos servidores na porta do Complexo da Polícia Civil tem garantido apenas a entrada de trabalhadores. ;Não está saindo ninguém e estamos com o piquete nas duas portas, inclusive na que dá acesso ao Parque da Cidade;, confirmou. Segundo ele, o impedimento no recolhimento de corpos não ameaça a saúde pública. ;Eles são levados aos hospitais que tem cama frigorífica. Amanhã (sexta-feira) o rabecão faz o recolhimento;, disse.
Policiais civis fazem uma assembleia a partir das 14h desta quinta-feira (20/10) em frente ao Complexo da Polícia Civil para decidirem os rumos do movimento. Na segunda-feira (17/10) eles fizeram o primeiro dia de paralisação da semana. Segundo o presidente do Sinpol, a categoria esteve reunida com o Governo do Distrito Federal (GDF) para tentarem um acordo. Os servidores reivindicam a manutenção da paridade do reajuste salarial com a Polícia Federal que conseguiu 37% de aumento. "Avisamos que teríamos assembleia hoje (quinta-feira), mas, até agora, nada de resposta (do governo)", lamentou Franco.
O Correio procurou a Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais e aguarda resposta.

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