Cidades

Corpo encontrado em mala é de comerciário morador do Paranoá

Homem havia sido condenado por pedofilia e estava em liberdade provisória. De acordo com o Serviço de Comunicação da Polícia Civil, quem cometeu o crime queria visibilidade para o crime

postado em 27/10/2016 16:25
Homem havia sido condenado por pedofilia e estava em liberdade provisória. De acordo com o Serviço de Comunicação da Polícia Civil, quem cometeu o crime queria visibilidade para o crime
A Polícia Civil identificou o corpo encontrado dentro de uma mala no Lago Paranoá, na manhã desta quinta-feira (27/10). Ele é do comerciário Ivonilson Menezes da Cunha, 39 anos. Morador do Paranoá, ele trabalhava em um supermercado do Lago Sul.
Ivonilson Cunha havia sido condenado por pedofilia e estava em liberdade provisória. De acordo com o Serviço de Comunicação da Polícia Civil, quem cometeu o crime queria visibilidade para a ação. Apostava que o corpo seria encontrado e identificado rapidamente.
[SAIBAMAIS] Dessa forma, os investigadores trabalham com a hipótese de o assassinato ter sido motivado por vingança. Possivelmente, por parte do parente de uma das vítimas de Ivonilson.
A Polícia Civil divulgou que, em 6 de janeiro de 2011, Ivonilson foi preso após ser acusado de assediar um garoto de 13 anos. Ele teria oferecido dinheiro para fazer sexo com o adolescente. O caso foi registrado como um flagrante.

Na investigação, agentes descobriram que Ivonilson era conhecido por assediar meninos com menos de 18 anos. Na vizinhança, tinha o apelido de Gato de Botas.

Homem havia sido condenado por pedofilia e estava em liberdade provisória. De acordo com o Serviço de Comunicação da Polícia Civil, quem cometeu o crime queria visibilidade para o crime

Sem roubo

O corpo foi encontrado por funcionários de um restaurante localizado à margem do Lago Paranoá. Eles nadavam no espelho d;água quando avistaram a mala. Primeiro, pensaram que poderia haver dinheiro nela. Como estava entreaberta, perceberam o corpo ao se aproximarem do acessório de viagem.
A mala permaneceu intocada até a chegada de peritos da PCDF. Eles vasculharam o item e não encontraram qualquer sinal de outro crime a não ser um homicídio. O corpo estava em posição fetal, vestido e tinha até um relógio no pulso e uma carteira com documentos da vítima.

Sinais de tortura

No entanto, havia um saco plástico na cabeça. Já os pés estavam amarrados, o que demonstra crueldade e uma possível tortura. Havia ainda, ao lado do corpo, um teclado de computador, um saco com pipoca e bombons.

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