Cidades

Policiais fazem manifestação em frente ao Itamaraty para cobrar reajuste

O ato ocorre no momento em que o presidente da república, Michel Temer (PMDB), participa de uma reunião no Palácio do Itamaraty. Policiais civis tentam chamar atenção do chefe do Executivo nacional com carro de som, faixas e um boneco caricato do governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB)

postado em 28/10/2016 11:10
Em outras ocasiões policiais civis também se reuniram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), como ocorreu em 25 de agosto
A pressão dos policiais civis para conseguir o reajuste salarial de 37% atinge, também, a União. Na manhã desta sexta-feira (28/10) eles fazem uma manifestação em frente ao Palácio do Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios, para tentar sensibilizar representantes do governo federal para a causa. Os servidores se esforçam para chamar a atenção dos representantes do Executivo nacional com carro de som, faixas e o boneco caricato do governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB).
O protesto acontece na data em que se comemora o dia do servidor público. A manifestação em frente ao Palácio do Itamaraty ocorre no momento em que o presidente da república, Michel Temer (PMDB), participa de uma reunião sobre segurança pública no local. No encontro também estão presentes ministros, além do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL); e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). ;É um ótimo momento de nós demonstrarmos nossa insatisfação para esses atores políticos do cenário nacional. Queremos deixar claro que nós, policiais civis mantidos pela União, ficamos de fora das negociações e estamos vendo uma quebra da paridade que sempre existiu entre a Polícia Civil e a federal;, ressaltou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), Rodrigo Franco.
O movimento reivindicatório da Polícia Civil dura desde 4 de julho. Os servidores cobram a manutenção da paridade salarial com a Polícia Federal que conseguiu o mesmo percentual aprovado pelo Executivo nacional ; o projeto, no entanto, precisa passar pelo Congresso Nacional.

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