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De olho em 2018: políticos do DF se preparam para as próximas eleições

Com o resultado das disputas municipais, políticos do DF avaliam cenários e recados do eleitorado para preparar discursos e alianças rumo ao Palácio do Buriti. Rollemberg espera mostrar realizações e adversários buscam alianças para derrotá-lo nas urnas

postado em 31/10/2016 06:00
Políticos que estão de olho no governo do Distrito Federal em 2018

Os brasilienses não foram às urnas ontem, mas os políticos da capital federal estão de olho na votação municipal. Além do interesse partidário, a preocupação dos potenciais candidatos de Brasília é com a sinalização que o eleitorado brasileiro deu na votação. Os resultados do primeiro turno já mostraram uma tendência de rejeição da política, reforçada por grandes escândalos, como a Lava-Jato. A dois anos da disputa pelo Palácio do Buriti, esse é mais um elemento no intrincado xadrez da sucessão de Rodrigo Rollemberg.

Nas últimas semanas, a movimentação nos bastidores se intensificou e grupos de oposição ao governador se articulam cada vez mais. A crise financeira e os atritos do governo com os sindicatos, que devem se agravar nas próximas semanas, também ajudam a inflamar ainda mais o jogo político no Distrito Federal.

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Muitos personagens estão hoje na disputa e há tentativas de aglutinar essas forças em torno de grupos menores, mas ainda há dúvidas sobre quantos chegarão a outubro de 2018 com condições de concorrer a um cargo majoritário. Apesar do momento delicado que enfrenta, sem dinheiro para pagar os reajustes salariais do funcionalismo público, Rollemberg espera se recuperar a partir de 2017. Ele aposta que poderá alavancar a popularidade com a entrega de obras em andamento, principalmente a urbanização de regiões carentes, como Sol Nascente. A equipe do governador também investe em projetos como a contratação de organizações sociais, para tentar mostrar resultados na saúde pública.

Na oposição, o nome mais citado é o do ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB). Assessor especial do presidente da República, Michel Temer, ele despacha do Palácio do Planalto, mas não descuida das articulações locais. O cargo no governo federal também dá visibilidade em negociações importantes para o DF, como as relacionadas ao Fundo Constitucional e ao reajuste da Polícia Civil. Na última segunda-feira, ele deixou o Palácio para conversar com integrantes da corporação que cobravam reajuste em um protesto na Esplanada dos Ministérios.

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