Cidades

Agentes se recusam receber presos na Papuda e divisão especial é acionada

Os servidores fizeram um bloqueio em frente ao acesso principal do presídio e proibiram a passagem do "bonde" - como é conhecido o comboio de transferência de detentos. Eles afirmaram que a entrada só será permitida com ordem judicial

Priscila Botelho - Especial para o Correio, Isa Stacciarini
postado em 01/11/2016 11:42
Os servidores fizeram um bloqueio em frente ao acesso principal do presídio e proibiram a passagem do
Mais um episódio escancara a grave crise instiutucional na segurança pública do Distrito Federal. Um grupo de agentes de atividades penitenciárias grevistas impediu, na manhã desta terça-feira (1/11), que 96 presos transferidos da carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), no Complexo da Polícia Civil, fossem recebidos no Complexo Penitenciário da Papuda. Os servidores fizeram um bloqueio em frente ao acesso principal do presídio e proibiram a passagem do "bonde" ; como é conhecido o comboio de transferência de detentos. Eles afirmaram que a entrada só será permitida com ordem judicial.
Os servidores fizeram um bloqueio em frente ao acesso principal do presídio e proibiram a passagem do

[SAIBAMAIS]Por causa da recusa dos servidores, policiais civis que encaminhavam os detentos à Papuda recuaram. Neste momento, estão afastados do acesso principal, mas permanecem na área de segurança do presídio. Policiais da Divisão de Operações Especiais (DOE) ficaram de prontidão, mas não precisaram agir para fazer a entrega dos presos. O complexo da Papuda abriga, além de criminosos comuns, políticos condenados em operações famosas, como a Lava-Jato.

O bonde acontece toda terça e sexta-feira. Nesta manhã (1/11) a confusão começou por volta das 11h. Ao todo, 50 agentes de atividades penitenciárias participam do bloqueio em frente à Papuda. Na semana passada eles decidiram pela continuidade da greve que começou em 10 de outubro. A categoria reivindica o pagamento da última parcela do reajuste salarial.
O Correio procurou a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF e a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) e aguarda resposta.
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