Cidades

Suspeito de triplo homicídio no Paranoá continua foragido

Entre as vítimas está uma adolescente de 16 anos, grávida de oito meses. Investigadores trabalham na localização do autor dos disparos

postado em 05/11/2016 15:00

Entre as vítimas está uma adolescente de 16 anos, grávida de oito meses. Investigadores trabalham na localização do autor dos disparos A Polícia Civil do Distrito Federal trabalha na localização do homem apontado como autor dos disparos que resultaram na morte de três pessoas no Paranoá, na noite de sexta-feira (5/11). A Polícia informou que o principal suspeito foi reconhecido e está foragido. Entretanto, a identidade não foi informada, apenas a alcunha de Zé Galinha. O motivo do crime ainda não está certo para os investigadores, por isso, eles trabalham com duas hipóteses: uma indica crime passional causado por ciúmes e a outra, relaciona o triplo homicídio ao tráfico de drogas comum na região.


Cinco pessoas estavam no bar no momento do crime, o estabelecimento funciona em uma casa do conjunto C, da quadra 19. Segundo testemunhas, o suspeito chegou ao local em uma motocicleta e deu vários tiros em direção às vítimas. Clenio Carlos de Almeida, 36, Wesley Vitorino, 24, e uma adolescente de 16 anos, grávida de oito meses, não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

O criminoso chegou ao local por volta das 22h50. Ele ameaçava matar Wesley Vitorino, que fugiu para o banheiro do estabelecimento. O proprietário, Clenio, conhecido como Goiano, teria tentado impedir a ação do suspeito, porém foi atingido também com tiros. A jovem grávida estava próxima e acabou sendo atingida. Ela é enteada de Clenio e mora no local. Wesley foi executado na sequência, dentro do banheiro. O autor portava duas pistolas e fugiu a pé do local, a motocicleta ficou estacionada próxima ao local do crime.

Testemunhas relataram que o suspeito acusou Wesley de assediar a sua namorada em outra ocasião. "Ele chegou dizendo que esse rapaz estava dando em cima da mulher". A Polícia não descarta também a hipótese de acerto de contas, uma vez que o local é conhecido como ponto de drogas. O dono do estabelecimento tem passagem por tráfico de drogas. Moradores informaram ao Correio que é comum ver pessoas consumindo entorpecentes próximo ao local.

O caso é investigado pela 6; Delegacia de Polícia Civil (Paranoá).

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