Cidades

Insegurança: duas agências bancárias são detonadas por mês no DF

Polícia Civil prendeu nessa quinta-feira dois suspeitos de integrar quadrilha especializada em explosão de caixas, acusados de participar de ao menos seis dos 30 ataques do ano

Isa Stacciarini
postado em 09/12/2016 06:00

Caixas eletrônicos destruídos na Quadra 7 de Sobradinho: investigação faz parte da segunda fase da Operação Specchio

Bandidos explodem pelo menos duas agências bancárias por mês no Distrito Federal. No total deste ano, são 30 casos de arrombamento de caixas eletrônicos até 21 de novembro, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social. Em todos os episódios, criminosos usaram explosivos, maçaricos ou outros tipos de ferramenta. E, quando conseguiram levar dinheiro, furtaram valores que variaram entre R$ 2 mil e R$ 208 mil. Só nesta semana houve duas ocorrências em dias seguidos: na terça e na quarta-feira. Em 2015, foram registrados 30 ataques a terminais de autoatendimento.



Ontem, parte de uma organização criminosa do DF especializada em explosão de caixas eletrônicos foi desmanchada pela Polícia Civil. As investigações da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), que começaram em junho, após o primeiro crime, na Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Ceilândia, levaram à prisão de quatro suspeitos com atuação em outras unidades da Federação. Um deles foi localizado na casa de um condomínio do Paranoá, na manhã de ontem. Carlos André de Lima Mendes é marido de Vanessa Cristina Camilo da Silva, presa logo depois do último crime cometido pelo grupo, em uma agência de Samambaia, em 22 de novembro.

Na tarde de ontem, chegaram detidos ao hangar da Polícia Civil José Weberson Pereira Simão e Isaak de Morais Arruda. Eles foram presos em Natal, no Rio Grande do Norte, no domingo. Esta é a segunda fase da Operação Specchio (espelho, em italiano) que desarticula um esquema de furto e roubo em terminais eletrônicos. Os mandados de prisão preventivas e temporárias são da 2; Vara Criminal de Samambaia. Todos os envolvidos, segundo o delegado, têm antecedentes criminais. Eles responderão por organização criminosa, furto qualificado mediante arrombamento e concurso de pessoas e uso de explosivos. No pen-drive de um dos criminosos, a polícia encontrou fotos de cédulas de reais.

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