Cidades

Procura pela vacina contra febre amarela no DF cresce 15% em janeiro

O DF chegou a ser incluído, no boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, como uma das cinco unidades da Federação que têm notificações sob investigação

Otávio Augusto
postado em 25/01/2017 06:00

Ontem, o Distrito Federal recebeu um reforço de 42 mil doses de vacina: aumento de cerca de 15% na imunização em janeiro

A febre amarela se espalhou por cinco unidades da Federação. O mais recente boletim de casos do Ministério da Saúde incluiu a capital federal na rota de expansão do vírus. Há, segundo o informativo, um caso em investigação, que não evoluiu para óbito. A notificação é de uma paciente do sexo feminino. No início da noite, porém, depois de questionamento do Correio, a Secretaria de Saúde descartou a contaminação. A pasta não detalhou a situação, mas garantiu que a amostra passou por análise do Laboratório Central (Lacen). Na semana passada, um homem morreu em São Sebastião, vítima da doença, mas ele contraiu a doença em Minas Gerais. O temor pela contaminação fez com que a procura pela vacina crescesse 15% no DF nos primeiros 20 dias de janeiro, em relação a todo o mês no ano passado. Em algumas cidades, a alta ultrapassa 160%. As autoridades sanitárias distribuíram mais de 9,7 mil doses extras.




A Secretaria de Saúde recebeu, ontem, mais 42 mil doses do insumo. O carregamento chegou por volta das 16h, no Parque de Apoio da pasta. A distribuição começa ainda esta semana e, segundo a Subsecretaria de Vigilância à Saúde, é pautada pela demanda. Em janeiro do ano passado, o órgão distribuiu 26.883 doses. Este ano, até a última segunda-feira, foram 30,9 mil. A alta foi maior em São Sebastião, Guará, Asa Sul e Asa Norte (leia gráfico). ;A divisão se baseia pelo consumo histórico da sala de vacinação e a população que é abrangida. Levamos em consideração também a estrutura de armazenamento do local;, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho.


A pasta concentra maiores esforços na imunização das zonas rurais de São Sebastião e do Paranoá, consideradas a de maior risco. Os agentes epidemiológicos saem com caixa térmicas para fazer a vacinação nas casas e nas lavouras. ;O trabalho educativo é feito com equipes da saúde da família. Fazemos a atualização do cartão vacinal e a vigilância sentinela de casos;, conclui. Há algumas adequações que estão sendo pensadas em uma situação de grande procura ou necessidade de vacinação. Por exemplo, a ampliação do expediente das salas de vacina e o funcionamento nos fins de semana. ;As pessoas que precisam se vacinar são aquelas que vivem em área rural ou que vão para zonas de risco;, ressalta Tiago.

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