Cidades

Crise hídrica: Caesb faz teste da fumaça em tubulações da Vila Planalto

Objetivo é detectar o uso irregular da água da chuva; expectativa é que a equipe faça o teste pelo menos uma vez por mês em alguma região do Distrito Federal

Deborah Fortuna
postado em 26/01/2017 06:00
A primeira operação do ano começou pela Vila Planalto: vistoria

A Caesb realizou o primeiro teste de fumaça do ano nas ruas 1, 2 e 3 da Vila Planalto, com o objetivo de detectar o uso irregular da água da chuva. A expectativa é que a equipe faça o teste pelo menos uma vez por mês em alguma região do Distrito Federal. As cidades são escolhidas de acordo com a demanda recebida ou se a Caesb perceber que a região precisa ser averiguada.
A ideia é que essa fumaça possa detectar irregularidades nas instalações sanitárias das casas. Ou seja, se os canais do esgoto e da água da chuva estão separados e sendo direcionados para os lugares corretos. Para o supervisor da área de fiscalização e orientação hidrossanitária da Caesb, Flávio Cury, muitas casas acabam conduzindo a água da chuva para a rede de esgoto da rua. O correto, porém, é que essa água seja enviada para a galeria de águas pluviais, por meio de calhas nas residências e com a ajuda de bocas de lobo. Caso contrário, a rede de esgotamento pode ficar sobrecarregada no período de chuva e transbordar. ;Tem várias formas de a água ir para o esgoto. O que a gente faz é detectar esses pontos prováveis na residência do cliente;, explica.
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Para executar o teste, a equipe introduz uma fumaça inodora e atóxica, por meio de insufladores, nos poços da rede pública de esgoto. Com o vapor, a Caesb pode identificar os sistemas de esgotamentos interligados aos sistemas de drenagem pluvial. Há a possibilidade de o gás sair pelos ralos e calhas. Caso isso ocorra, o usuário deve acionar o técnico para a correção do problema. Se a casa tiver alguma irregularidade, o morador recebe uma ocorrência e um prazo para se adequar ao sistema. Após 60 dias, a equipe da companhia volta a fazer a inspeção e averiguar a situação da residência. Se não for resolvido, os responsáveis recebem uma autuação.
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