Cidades

Banca promove feira de troca de livros, fotos e outros itens sobre Brasília

O evento ocorre neste sábado (28/1), das 15h às 19h. Qualquer um pode levar seu caixote, mesa ou toalha para expor acervo que tenha Brasília como inspiração

postado em 27/01/2017 11:10
A banca da 308 Sul abrirá o espaço para quem tiver itens sobre a cidade
O poeta Nicolas Behr e a jornalista e jornaleira Conceição Freitas, dois expoentes da cultura brasiliense, iniciam uma feira de troca de livros, fotos, revistas e tudo o mais que tenha Brasília como inspiração. O evento ocorre neste sábado (28/1), na Banca da 308 Sul, das 15h às 19h. Qualquer um pode levar seu caixote, mesa ou toalha para expor o seu acervo.

Durante mais de 20 anos, Conceição desvendou Brasília nos eixos, nas tesourinhas e nas origens de Lucio Costa e Juscelino Kubitschek. Em crônicas e reportagens, foi além do Plano Piloto e revelou as peculiaridades das cidades do DF. No entanto, no último ano, descobriu o universo por trás de uma banca de apenas 23 metros quadrados. Descobertas pessoais, sobre a capital, sobre o mundo e sobre as pessoas. Tudo isso escondido em prateleiras de livros e produtos inspirados em Brasília.
Conceição transformou a cara das tradicionais bancas das superquadras da capital. Colocou Lucio Costa e Oscar Niemeyer para receber os clientes, reuniu diferentes tipos de publicações sobre a capital desde infantis a estudos, disponibilizou produtos inspirados nos traços da cidade e promoveu encontros culturais sobre cinema, música, poesia, entre outros. A banquinha virou lugar de encontro.

Quadra modelo

A 308 é a quadra mais completa do Plano Piloto e tem a assinatura de Lucio Costa, Oscar Niemeyer e Burle Marx. Ao lado, na entrequadra 307/308, está a Igrejinha, obra de Niemeyer com azulejos de Athos Bulcão. A banca 308 Sul realça a vocação da quadra, a de ser o modelo do que projetou Lucio Costa para cada conjunto de quatro quadras, a unidade de vizinhança.

Turistas, arquitetos, estudantes de arquitetura e de ensino médio e fundamental visitam a 308 para experimentar a solução que Lucio Costa desenvolveu para a moradia nas cidades modernas, ordenadas, bucólicas, arborizadas, protegidas do trânsito apressado e com apenas uma entrada e saída de veículos. É onde fica a Banca 308. Na esquina de um calçadão de bloquetes de cimento, que tem sido aproveitado para rodas de conversa, saraus de poesia, lançamento de livros, exibição de filmes, contação de histórias infantis, bate-papo de amigos.

O acervo é robusto. Obras de Nicolas Behr, José Rezende Jr., Tino Freitas, Stella Bortoni, Lucilia Garcez, Irlam Rocha Lima, Clara Arreguy, Fernando Pinto, Daniel Cariello, Alessandra Roscoe, Paulo Bertran, Alberto Xavier, Ivany Câmara Neiva e da própria Conceição, entre outros, ajudam a contar, cada um a sua maneira, a história da capital federal.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação