Cidades

Turistas são surpreendidos por tromba d'água em cachoeira na Chapada

Vídeo mostra o momento em que o grupo de cerca de 50 pessoas corre para se abrigar. Não chovia no momento do fenômeno

Deborah Fortuna
postado em 07/03/2017 13:42
Um grupo de cerca de 50 pessoas passou momentos de pânico durante uma visita à Cachoeira Santa Bárbara, na Chapada dos Veadeiros, localizada a 229km de Brasília. Eles aproveitavam o banho, em 28 de fevereiro, quando uma tromba d;água caiu no local. Segundo o relato da advogada Jéssica Ribeiro, 29 anos, que estava acompanhada do namorado, nenhum dos dois guias do grupo percebeu com antecedência o fenômeno. A jovem publicou dois vídeos no Facebook, um da chegada ao local, e outro dos momentos de desespero dos turistas.


De acordo com Jéssica, a viagem foi toda planejada. O grupo se encontrou com os dois guias para acompanhá-los durante a visitação à Cachoeira Santa Bárbara, que fica no município de Cavalcante (GO). Como há horários definidos para a entrada, eles tiveram de esperar o começo da tarde para seguir até o local. "Quando deu a hora, fomos fazer a trilha, mas, em momento algum, estava chovendo. O céu estava nublado, mas tudo normal. Por mais que a gente soubesse desse tipo de risco, nunca imaginamos que fosse acontecer, porque estávamos com guia", conta a advogada.
Assista ao vídeo do momento em que avança a tromba d;água:
[VIDEO1]
Assista ao vídeo feito poucos minutos antes da enxurrada:
[VIDEO2]
No momento em que chegaram à cachoeira, os turistas iniciaram os mergulhos. Vinte minutos depois, veio o susto. Desesperados, todos saíram às pressas da água. "Eu estava de costas nessa hora, e o meu namorado me puxou e me jogou para a pedra, que fica perto da margem. Foi quando eu consegui subir. Pouco antes, uma mulher estava indo para a queda da cachoeira. Ela ficou tão desesperada que não conseguiu se mexer. Foi o guia que a puxou. Foi muito desesperador", relata Jéssica.

Algumas pessoas que estavam com o casal se abrigaram próximo às árvores. Tiveram, então, de esperar mais de uma hora para voltar à trilha, até que o volume de água diminuísse. Momentos depois, guias de resgate colocaram duas cordas entre a vegetação para que conseguissem atravessar. "Eu estava tão fora de mim e tão desesperada. Coisa de três segundos, e eu tinha morrido. Foi muito rápido", afirma a advogada.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação