Cidades

Pastor é apontado pela polícia como autor de vários estupros em Taguatinga

O religioso é acusado de cometer cinco abusos na cidade em 2014. Segundo a polícia, testes de DNA confirmam a culpa dele em três crimes

Danilo Queiroz - Especial para o Correio
postado em 08/03/2017 09:19

Renato Bandeira, apontado por exames de DNA como autor de estupros: A Polícia Civil do Distrito Federal apontou, na manhã desta quarta-feira (8/3), o pastor Renato Bandeira dos Santos, 30 anos, como o autor de vários estupros cometidos no Distrito Federal. Em vídeos no YouTube, é possível ver várias atuações de Bandeira como religioso, seja realizando supostas curas, seja cantando músicas gospel para milhares de pessoas.

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Em coletiva de imprensa realizada na 21; Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), o delegado-chefe, Raimundo Vanderly, e o diretor do Instituto de Pesquisa em DNA da Polícia Civil do DF, Samuel Ferreira, explicaram que o perfil genético de Bandeira coincide com o material coletado no corpo de pelo menos três vítimas de crimes sexuais no DF.


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No total, o pastor é acusado de cometer dois estupros em Taguatinga Norte e três em Taguatinga Sul. Os crimes foram praticados em 2014. À época, amostras de sêmen foram coletadas do corpo das vítimas e realizados exames de DNA. O teste inocentou os três suspeitos da polícia.

Então, o perfil genético do sêmen do criminoso foi inserido no Banco de DNA, e o resultado positivo se repetiu três vezes. Depois, em agosto de 2016, foi inserido em um banco nacional de dados e coincidiu com o de um autor de estupro preso em flagrante em Belo Horizonte, em junho de 2015. Esse homem preso na capital mineira era Renato Bandeira.

"Provas irrefutáveis"

"As provas são irrefutáveis", afirmou o delegado Raimundo Vanderly. Segundo ele, três dos crimes dos quais o pastor é suspeito são considerados esclarecidos. Os outros dois continuam em apuração. "Devem também indicar a participação de Renato Bandeira", acrescentou o titular da 21; DP.

O suspeito se disse inocente. Afirmou não se lembrar se estava em Brasília à época dos crimes e que "o tempo vai mostrar a verdade". Sobre a atuação como religioso, Bandeira disse: "Fui preso como pastor, não deixo de ser pastor". O acusado deve ser encaminhado ainda hoje para o Complexo Penitenciário da Papuda. Veja a declaração de Renato Bandeira:

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* Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende

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